quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Mais Judith Krantz - New York, New York


Finalmente eu li o livro dela que eu comprei há um mês atrás. Na verdade eu confesso que estava me enrolando para ler por que ele é muito grande e dava preguiça... (382 páginas!) Então eu peguei o livro há três dias e não consegui mais parar. Muito bom. Tão bom quanto os outros três que eu li dela (Princesa Margarida, Luxúria e Luxúria 2).

E eu realmente não consigo acreditar que essa escritora nasceu no mesmo ano que a minha avó, ela é tão mais moderna que a minha avó!!!

Eu já tinha comentando uma vez que os personagens da Judith são tão humanos, que mesmo que eles cometessem inumeros erros (alguns erros quase imperdoáveis) eu nunca conseguia odiá-los. Sempre torcia para que eles se regenerassem no fim. Mas houve uma exceção nessa história: tinha um personagem tão asqueroso, mas tão maldoso, tão ruim, que eu tive vontade de pegá-lo pelo pescoço e simplesmente degolá-lo! Argh, que nojento!!!

SINOPSE;
"Maxi Amberville, uma linda e atrevida morena, está com 29 anos e já teve três maridos, em dois continentes. Agora, conhecida nos balneários mais elegantes de todo o mundo, Maxi volta para Manhattan, convocada a participar de uma reunião da Amberville Publications, empresa criada por seu pai, e deseja rever sua mãe, Lily, e sua filha, Angelica Caprini.
Maxi fica então sabendo que sua mãe, viúva, tinha se casado com tio Cutter, um homem a quem ela sempre detestou. E decide-se a impedir que o padrasto sabote a obra que seu pai levara a vida inteira para construir, vendendo o império editorial a quem oferecesse o melhor preço.
Maxi assume a direção de Buttons and Bows, seminário de fugurinos, e revela ter um talento notável para a atividade ao transformá-lo na glamurosa B&B, a revista de moda mais brilhante, quente e bem sucedida do país, o que deixa seus concorrentes doentes de inveja.
Rocco, seu impulsivo ex-marido, e um mundo de outros amigos bem relacionados dão todo apoio à B&B e a Maxi. Tudo o que ela fica sabendo sobre a sua família, o negócio, editorial e, especialmente, sobre o amor, fez de NEW YORK, NEW YORK um romance empolgante, um livro que só poderia ser escrito por Judith Krantz, uma especilista em alma feminina."

Ah... Vou escrever um trecho da história aqui embaixo, para vocês verem o jeito dela de escrever. Mas não se iludam, nessa história teve muito pouco sexo, ao menos comparando com os outros livros.

"- Sua... sua... - ele não conseguia falar, de tanta raiva. Queria matar aquela puta.
- Ah, que bom que mudou de idéia - disse Maxi, suave - Quando posso aguardar o produto terminado?
- No dia de São Nunca.
- Exatamente o que isso quer dizer? Uma semana? Duas?
- Eu te mostro! - gritou Rocco e agarrou-a, virou-a de bruços na cama e bateu nela com toda a força, no traseiro - Um - gritou ele - e dois. - e tornou a bater - E três!
- Covarde - disse Maxi, ofegante, e tentou dar-lhe um soco nos testículos. Ele grunhiu e tornou a dar nela, caindo na cama, atingido no joelho pelo soco. Maxi agarrou os cabelos dele, puxando com força enquanto ele tentava se firmar no colchão para lhe dar uma sacudidela de quebrar a espinha. Ela se esgueirou um instante antes que as mão dele se firmassem em seu ombro, dobrou-se ao meio e agarrou o pênis dele com firmeza com as duas mãos. Ele ficou inteiramente imóvel. Só Deus sabia o que ela poderia fazer, a começar pela castração. Nenhum dos dois moveu um músculo, esperando num silêncio rompido apenas pela respiração deles, pela jogada seguinte. O silêncio se prolongou e Rocco, muito contrariado, sentiu que seu pênis se enrijecia nas mãos de Maxi, que não o largava. Cada vez mais duro. Não havia nada que ele pudesse fazer para impedir que o desgraçado reagisse. Ele tentou se livrar, mas ela o estava segurando com muita força. Depois de meio minuto, ficou menos importante para ele soltar-se das mãos dela, e assim que ela sentiu a mudança dele, usou uma das mãos para abrir o ziper, enquanto com a outra, passou a segurá-lo como mulher, em vez de como guarda da prisão, abrindo e fechando os dedos em volta dele num ritmo a que ele jamais conseguiria resistir.
- Puta - grunhiu ele.
- Cale-se - respondeu ela, começando a acariciar o pênis com afagos leve, como plumas, enquanto acariciava o saco com a mão que abrira o ziper. Ele abriu a fivela do cinto e arriou a calça e a cueca apertada até abaixo dos joelhos, a fim de dar mais espaço para se mexer, porém Maxi concentrou a atenção no pênis, sem se desviar para tocar no resto do corpo. Não pretendia lhe dar um momento para pensar. Um pênis, como toda mulher sabe, não tem cerébro."

Ah, eu adorei essa última frase!!! - :D

Nota: ***** - excelente, na minha opinião.

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