sábado, 12 de setembro de 2009

A Carícia do Vento - Jane Dailey



Dica de leitora tirada do blog Romances in Pink: http://romancesinpink.blogspot.com/

Confesso que eu li em e-book (http://www.4shared.com/file/114305434/61782d44/a_caricia_do_vento_-_janet_dailey.html?s=1), mas eu adoraria comprar esse livro, por que simplesmente adorei!

Gente, eu não nego que sou super fã de livros de bancas, mas a maioria é tudo igual! E por isso esse livro foi uma grande supresa, por que é muito diferente de todos os outros que eu li.

O mocinho a primeira vista não parece ser um mocinho, e sim um bandido. Ele sequestra a mocinha, amarra-a, força-a a ser sua amante (quero dizer, mais ou menos, por que ela realmente gosta disso, apesar de relutar em admitir) e castiga-a quando ela transgride um regra. Mas mesmo assim... Eu gostei muito. Na verdade, gostar foi pouco, eu amei. Provavelmente não seja um livro unanime, provavelmente não agrade todo mundo, mas eu definitivamente amei.

E outra... No início do livro ela casa e o noivo dela (Brad) se revela um total cafajeste logo nas primeiras horas da lua de mel. Um louco por dinheiro. Ele enche a cara e praticamente a estupra na primeira vez deles. E sabe que eu gostei disso? Por que na maioria dos livros de banca de algum jeito ela escaparia e continuaria sendo virgem. E assim ficou muito mais real e por isso eu gostei.

E mais um ponto favorável do livrinho - além de ser diferente - é que ele é muitooooo hot! Adoro quando ele diz: "mansinha no meus braços e uma leoa no resto do tempo"- :)

SINOPSE:
Mimada desde criança, Sheila Rogers até ao momento em que resolvera casar-se jamais tivera seus caprichos contrariados pelos pais. O homem que aparecera em sua vida era um caça-dotes, e se os pais de Sheila desde cedo compreenderam suas intenções, o mesmo não aconteceu com a jovem apaixonada e impulsiva, que resolve fugir para casar-se no México. O destino, porém, é mais forte. A viagem de lua-de-mel no México é decepcionante, e um assalto quando o carro do casal enguiça na estrada dá novo rumo à vida de Sheila.Seu marido é morto ao tentar uma reação e ela é levada para um refúgio nas montanhas pelo bando, que espera cobrar um alto preço pelo seu resgate. Nesse momento Ráfaga, líder do bando, aparece em cena, para logo render-se aos encantos de sua prisioneira. Galante e impetuoso, ele só pode oferecer uma paixão de bandido, que Sheila recusa atrevidamente, com tentativas de fugir e sofre castigos. Contudo, vivendo entre seus sequestradores, não tarda a surgir um envolvimento amoroso, ela compreendendo então quem é o verdadeiro Ráfaga, corajoso e idealista, bom e amoroso, um líder que representava a última esperança de dias melhores para seu povo. Sheila decide tornar-se a mulher que poderia viver ao lado desse homem poderoso e meigo, aquecer seu corpo junto ao dele, irmanar suas almas, estendendo a mão para unir dois mundos tão separados. A polícia, porém, já descobrira o esconderijo na montanha e o ataca. . .Passado no México moderno, esta é uma história espetacular de sequestros, de aventuras emocionantes e da paixão dominadora entre um homem que ousou viver um sonho perigoso e uma mulher que ousou segui-lo, depois de chamar seu raptor de todos os nomes, mas que viveu para arrepender-se de todos, menos de um: Amante!

Nota: ***** - excelente!

E olha que eu leio vários livrinhos de banca, mas achei poucos excelentes.
TRECHO DO LIVRO:
a primeira vez deles
Apenas um gemido baixo de protesto escapou-lhe da garganta quando ele a tomou no colo. A boca mantinha o beijo arrasador enquanto ele a carregava.
Um desejo primitivo e insidioso crescia dentro dela, e Sheila sentia-se impotente para detê-lo. Odiava-o desesperadamente, enquanto reconhecia que era um mestre na arte de seduzir. Comparado a Ráfaga, Brad fora um amador desastrado.
Enquanto a deitava na cama, tirou-lhe o cobertor. Sheila tentou pegá-lo, instintivamente, porém ele o jogou para longe do alcance dela. Então os seus sentidos entorpecidos de amor deram-se conta de que não estava na sua cama. Não era o seu quarto.
Por um momento ficou paralisada demais pela descoberta para se mexer. O peso do corpo dele estava no colchão antes que ela pudesse se recobrar.
As mãos instintivamente encontraram-na na penumbra. O contacto firme delas fez Sheila começar a chutar e se debater como um animal selvagem. Ele soltou uma risada rouca, rechaçando os golpes dos braços e pernas dela, enquanto a imobilizava sobre o colchão.
- Grite, se quiser, leoazinha - murmurou Ráfaga. - Ninguém vai ouvir, por causa do temporal. Mesmo que ouçam, não virão até aqui.
A sua boca quente descobriu a linha sensível ao longo do pescoço. Sheila enterrou os dedos na pele dele, tendo a sensação satisfatória da carne que se rasgava sob as suas unhas, enquanto lhe arranhava os ombros. A despeito do palavrão abafado de dor que ele soltou, as mãos que a seguravam não cederam um centímetro.
A violência desesperada estava acabando com as energias dela. Sheila parou para tomar fôlego.
Imediatamente, ele tomou posse dos seus lábios entreabertos, forçando-lhe a cabeça para trás enquanto a beijava. As mãos seguraram-lhe os seios para explorar a sua firmeza redonda.
Sheila sentiu os bicos dos seios enrijecerem sob o toque, e soltou um grito mudo ante a incapacidade de controlar as reações da sua carne. A cabeça dela girava loucamente na torrente de desejos incandescentes que lhe atormentavam o corpo.
Essas sensações depravadas, de permissividade, eram-lhe estranhas, contudo sentia-se impotente para controlá-las. Elas é que a estavam controlando, tomando conta dela e fazendo que desejasse a gratificação física da posse. As sensações se intensificaram quando a boca do homem desceu pelo seu pescoço até o seio. O contato da língua no seu mamilo provocou-lhe um gemido involuntário de prazer.
Não havia pressa na paixão lânguida das suas carícias, mas o fogo lento que ardia dentro de si ficava cada vez mais quente. As mãos exploradoras dele descobriram e sondaram suavemente as suas partes secretas e íntimas, tocando, provocando e liberando todas as suas inibições e temores.
O seu cheiro de macho era um estimulante erótico, excitando-a. Por mais que quisesse, jamais poderia ser indiferente ao toque dele. Era como uma folha, girando, girando ao vento. Já perdera a virgindade para a brutalidade de Brad. Agora estava perdendo rapidamente o amor-próprio para a perícia sensual de Ráfaga.
Sob as mãos, podia sentir os músculos nus e ondulantes dos seus ombros, e a umidade quente do sangue, onde o arranhara. Mas seus dedos não estavam mais arranhando ou ferindo a pele dele; ao contrário, quase se deleitavam ao sentir-lhe a carne firme.
Enquanto lhe sobrava um mínimo de força de vontade, Sheila empurrou-o pelos ombros, forçando Ráfaga a erguer a cabeça e parar a brincadeira tantálica com o seu mamilo. Dominando-a, inclinou a cabeça na direção dos lábios, mas a moça se desviou.
- O que está esperando? - murmurou Sheila, desesperada. - Por que não me violenta logo e acaba com isso?
- Mas isso seria rápido demais, minha leoa - replicou. - Quero prolongar o momento, a tortura.
A respiração roçou-lhe a face um instante antes de cobrir-lhe a boca, exigentemente. E foi tortura, uma doce tortura. A ânsia que sentia no sexo deixava o sistema nervoso de Sheila gritando de necessidade pela posse. Em carícias trémulas, as mãos dela percorreram as costas e ombros dele. O corpo da moça se retorcia com a agonia da sua paixão.
Mas ainda levou algum tempo para todo o peso do corpo esguio pousar sobre o dela. O pulso estava tão acelerado e ansioso quanto o dela. A sua pele nua estava pegando fogo, e o calor pareceu fundi-los juntos. Sheila sentiu a sua dureza de macho e soube que a necessidade dele era tão grande quanto a sua.
Um som de gatinha ronronando escapou-lhe dos lábios quando as pernas musculosas deslizaram intimamente por entre as suas, forçando-as a se abrirem.
O gozo estava para acontecer dali a apenas um momento, e um arrepio de êxtase alucinado percorreu-lhe o corpo. Quando ele veio, Sheila foi envolvida num turbilhão, numa névoa aveludada de sensações. Tremores primitivos alternavam-se com um espanto embevecido, até que ela ficou largada, fraca, esgotada e sozinha.
O turbilhão de emoções novas e estranhas se dissipou vagarosamente. Depois, Sheila ficou estarrecida com a maneira sensual de ele fazer amor. Aos poucos, foi voltando a si, ao normal, e sentiu nojo e vergonha de ter sentido prazer nos braços dele.
Ráfaga moveu-se, o ombro roçando o braço dela. Um arrepio de consciência correu pela sua pele, as chamas armazenadas vindo à tona. Ela cerrou o maxilar ante a reação involuntária do seu corpo, assustada porque não era capaz de controlá-la.
Sheila precisava afastar-se do contacto dele. Escorregando as pernas para a beira da cama estreita, começou a se levantar, mas a mão dele segurou-lhe o braço. Sheila não conseguiu soltar-se do aperto de ferro.

2 comentários:

  1. Amiga, preciso confessar... Não gostei muito desse livro... Não sei se é pq eu tava impaciente, ou se era pq a situação não era confortável ( eu tava na cadeira, no Pc da mãinha, e não deitada, como costumo ler no meu)... enfim... fui passando as páginas, tipo leitura dinâmica, sabe?

    E odieeei quando ele deixou ela apanhar de chicote, achei o fim!
    Lógico que ele tentou se redimir indo salvá-la da polícia novamente, mas mesmo assim, afee... Chicote é o fim!

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  2. Bom, eu disse que o livro não era do tipo unanime, que nem todo mundo iria gostar. - :D
    Ai, o chicote foi horrível mesmo, mas ele sofreu tanto por isso...

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