domingo, 13 de dezembro de 2009

Janet Dailey - Amor Proibido

Sinopse:
Jordanna Smith era a filha impetuosa e elegante de um destacado banqueiro e de uma colunável glamourosa, uma caçadora que atravessava o mundo ao lado do pai em busca das feras mais bravias. Aos olhos dela ninguém se comparava a seu pai... até a noite em que Jordanna encontrou um rude e estranho jovem que, num momento de exaltação e frenesi, tocou as raízes de um desejo que ela jamais havia conhecido. Um caso de amor vivido intensamente por dois jovens apaixonados, pelos conflitos de uma família, por um assassinato misterioso e emoções sem conta que fazem deste romance talvez o melhor da autora.

Donwload:
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Bom, eu adoro os livrinhos da Janet Dailey, mas sei que não é todo mundo que gosta. Seus personagens masculinos são crus, meio primatas. Os homens costumam ser altamente viris e máculos, por vezes até meio rudes, do tipo homens da caverna. São tão grosseiros que as vezes nos dá raiva, mas eu adoro!
Dos livros que eu li dela, esse foi o que eu menos gostei. Não que eu não tenha gostado desse, eu gostei sim, mas é que eu amei os outros. Os livros Amante Indócil e A Carícia do Vento estão dentre os meus preferidos de todos os que eu já li.
Bom, o casal protagonista só se encontra lá pela página 70. Mas em compensão... Qdo se encontram... compensa a demora, pq saí até faísca desse encontro! Meu Deus, que homem! Ele simplesmente toma o que quer sem pedir!!!! Adorooooooooooo!
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A versão para baixar tá péssima, mas eu não achei a que eu tinha baixado. Tem que configurar melhor para ler. A que eu li também estava assim, com o dialógo e o texto tudo junto.

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Primeiro encontro, ele pensando mal dela, e mesmo assim não resistindo:
- Seu drinque ofereceu ela, estendendo a mão que segurava o copo dele.
Ele também estendeu a mão, mas seu objetivo não era o copo. Seus dedos se fecharam ao redor da cruz de jade, aninhada no vale entre os seios dela. Ao invés de erguê-la para poder olhá-la mais de perto, deixou-a ali, onde sua mão podia apoiar-se nas curvas fartas dos seios dela. Seu gesto era insolente, mas era difícil demonstrar indignação, quando um tipo de chama completamente diferente estava aquecendo a pele dela.
- Jade engastado. É muito lindo... e caro.
Ergueu os olhos para o rosto dela, e Jordanna retribuiu o olhar firme.
- É, sim. -
Conseguiu manter a voz calma e firme. - Importa-se de tirar a mão daí e pegar o copo?
O olhar dele percorreu devagarinho o rosto dela, como se ele estivesse se decidindo.
Acho que me importo. Parecia absorto.
Era um desafio, uma luva atirada ao chão. Jordanna deu-se conta de que estava sendo atiçada para apanhá-la.
- Se não tirar a mão, serei forçada a derramar esta bebida na sua cabeça - ameaçou, calma e solenemente.
- Não faça isso.
Essa frase parecia uma ameaça mais ominosa do que a dela. Seus dedos subiram pela corrente de ouro, juntando-a e retorcendo-a, num círculo apertado, pouco abaixo do queixo da moça.
O movimento fora puramente instintivo. A corrente de ouro era fina e forte. Brig deu-se conta de que, com mais uma torção, funcionaria como um garrote satisfatório. Como estava, conseguia o seu objetivo de mantê-la imóvel, sem se debater. Notou os elos finos de ouro esticados no pescoço dela, e tomou cuidado para não exercer mais pressão e machucar-lhe a pele.
Porra, mas ela tinha uma pele linda. Será que o resto do seu corpo era do mesmo marfim macio que via? Brig não culpava Fletcher por fazer dela sua propriedade particular, sua amante. Não esperara que sua beleza impecável se saísse galhardamente ante um exame mais aturado.
Olhou-a nos olhos. Ela estava desconfiada, insegura do que esperar dele, mas não parecia ter medo. Tinha coragem... e seu próprio tipo de força. Brig pensou nas outras mulheres com quem trepara nos últimos vinte anos, e percebeu que ela era mais mulher do que todas. Mas sabia o que ela era, e aquilo o deixava irritado.
Baixou o olhar para os lábios dela, e sentiu que precisava prová-los. Sua boca os cobriu. Estavam frescos ao toque, não estavam aquecidos pelos beijos que tinham vindo antes do dele. Mas eram macios, muito macios. Brig largou a corrente de ouro e segurou-a pelo pescoço, para manter imóvel a cabeça dela.
A cruz de jade voltou para o seu ninho no vale entre os seios dela, quando a corrente foi largada. Jordanna sentiu seu frescor mais uma vez, de encontro à pele cálida. Não resistiu à mão firme que envolveu seu pescoço. Ficou passiva ante o beijo dele, mas a persuasão suave da boca daquele homem estava dissolvendo aos poucos tal passividade. Os pêlos macios do bigode excitavam-lhe a pele, enquanto os lábios quentes e másculos cortejavam os dela, explorando cada curva e cavidade com naturalidade e segurança. A pulsação do seu pescoço latejava contra o dedo dele, revelando o bater rápido do seu coração. De livre e espontânea vontade, seus lábios começaram a grudar-se aos dele.
Vagarosamente, ele ergueu a cabeça. Os olhos dela estavam dilatados e levemente intrigados. Na sua expressão, havia uma pergunta velada que Jordanna era orgulhosa demais para fazer. O rosto dele era inexpressivo. Sem dizer palavra, ele tirou os copos da mão dela e pousou-os na escrivaninha.
Quando ficou de frente para ela de novo, não fez nenhuma tentativa de tomà-la nos braços, nem colocou distância entre eles. Aquilo era opção dela. Estava-lhe sendo dada a oportunidade de ir embora antes que ele a seduzisse. Mas Jordanna estava ainda mais firmemente intrigada por esse estranho, que não era como nenhum homem que conhecera.
Ele estendeu a mão para acariciar o brilho de mogno dos cabelos dela, afastados do rosto por uma travessa.
Tem lindos cabelos. Era uma simples observação, não um elogio destinado a lisonjeá-la.
Não havia necessidade de resposta, e Jordanna não deu nenhuma. Continuou a fitá-lo com um olhar firme, embora seu coração estivesse disparado. Ele pousou as mãos de cada lado do seu pescoço para puxá-la mais para perto, depois moveu-as para fazer escorregar as alças do vestido dos ombros dela e acariciar de leve os seus braços. Ela baixou os cílios trémulos. O toque dele lembrava-lhe a aspereza gostosa de uma língua de gato.
O hálito dele queimou-lhe os lábios um momento antes de sua boca cobri-los num beijo longo e inebriante. Soltando-se das alças do vestido, ela deixou suas mãos explorarem as tiras de aço flexíveis dos braços dele. Teve consciência dos seus seios dilatando-se para encher as mãos grandes cujas palmas os seguravam. Sentiu o sabor do uísque na língua dele, a nicotina nos seus lábios, saboreou o seu gosto másculo.
Com o polegar ele traçava círculos lentos em volta do bico rosado do seio dela, transformando-o num botão erótico. A fraqueza que acometera as pernas dela anteriormente voltou com força triplicada, e Jordanna oscilou de encontro a ele, que prazerosamente a moldou ao seu corpo. O calor que emanava de sua carne rija espalhou-se rapidamente pela dela, numa sensação debilitante.
Abrindo uma trilha de fogo dourado, a boca dele acompanhou a curva do maxilar dela até a cavidade sob sua orelha, descendo pela coluna macia do seu pescoço até a base da garganta. Sua cabeça inclinava-se para trás para dar-lhe maior acesso à área que mais agradasse a ele, enquanto Jordanna tremia de desejo.
Essa paixão quente e langorosa era algo que jamais experimentara antes. Produzia um mundo de sensações variáveis, como a lenta magia giratória de um caleidoscópio. Cada vez que sua pele formigava sob as carícias dele, ela tinha vontade de deter esse momento e guardá-lo para sempre, mas seu cheiro de macho sobrepujava essa sensação com sua força intoxicante, ou então ela provava o fogo indolente do seu beijo, esquecendo todo o resto, até que nova sensação a dominava.
Acomodando os quadris para a arremetida dos dele, tentou aliviar a dor latejante que a consumia aos poucos. As mãos dele estavam na parte de trás da sua cintura. Jordanna sentia a fazenda que a envolvia ficar frouxa, enquanto o zíper era baixado silenciosamente. Então, a força que ela previamente apenas suspeitara existir foi-lhe revelada quando ele a levantou, deixando o vestido e a combinação no chão, sem fazer mais esforço do que faria para levantar uma criança. Com a mesma facilidade, tomou-a no colo. Jordanna ouviu o barulho dos seus sapatos caindo ao chão, mas não tinha consciência de tê-los arrancado dos pés. Envolvendo com os braços a coluna bronzeada do pescoço de Brig, deparou com a luz franca de desejo que brilhava nos olhos dele. Ela não se desviou dos seus olhos, nem os afrontou. Era bem mais simples do que isso. Não havia necessidade de representar, nem o papel de virgem nem o de mulher fatal.
Levando-a até a lareira, ele deixou-a sobre o tapete de pele de urso. Quando seus braços retiraram o apoio, Jordanna caiu de joelhos antes de esticar-se de lado, parcialmente sustentada por um cotovelo. O pêlo felpudo do tapete de urso roçou na sua pele nua, excitando ainda mais seus terminais nervosos, já sensíveis. A pele do animal era um colchão primitivo, mas atendia às necessidades deles.
Ficou olhando-o despir-se. Ele tirava as roupas com simplicidade e sem pressa, fazendo o movimento parecer natural e puro. Quando veio juntar-se a ela, Jordanna sentiu o sangue correr mais depressa nas suas veias. Quando o calor do corpo dele incendiou o dela, as suas mãos entraram em contato com a carne sólida dos ombros e das costas musculosas de Brig. Enquanto o forte beijo dele sufocava a boca de Jordanna, doce e submissa, suas mãos hábeis manipulavam respostas em todas as áreas que tocavam.
Um aperto na boca do estômago transformou-a num nó enroscado de desejo. Ela emitia baixinho sons lamuriantes, mas ele ignorava as suas súplicas silenciosas para aliviar a tensão insuportável. Ninguém jamais fizera amor com ela assim, sem pressa, como se tivessem todo o tempo do mundo.
Numa aurora gradativa de descoberta, Jordanna deu-se conta de que ele esperava dela algo mais do que um simples recipiente para a sua satisfação. Queria que ele desse de volta... desse de si. Nenhum homem exigira isso dela. Essa exigência natural de um compromisso era assustadora, mas não tão aterradora quanto o vazio negro que ameaçava engoli-la, se recusasse.
Suas reações foram cautelosas, a princípio, ganhando confiança com o encorajamento sensual e hábil por parte dele. Ela foi arrastada para um torvelinho de desejo alucinante. Quando ele largou o peso do corpo em cima dela, pensou que ia afogar-se de êxtase. Ao invés disso, foi alçada cada vez mais alto, até que o mundo pareceu explodir numa exibição ofuscante de luzes que iluminaram cada canto do seu ser.
Quando o ardente temporal de amor passou, sua pele estava toda orvalhada de suor. Jordanna esperou o surgimento das sombras, mas elas não conseguiram escurecer o momento. Os cantos de sua boca se aprofundaram ligeiramente para refletir um sorriso interior. Uma mão calosa alisou-lhe a face e afastou as mechas de cabelo que se grudavam à sua pele úmida. Seus olhos estavam suaves e maravilhados, quando ela os abriu para fitar o homem que a examinava em silêncio. As feições fortes e magras tinham um ar absorto. Inclinando a cabeça, deixou aquela boca demorar-se na dela por um instante de carinho.
- Há quanto tempo não faz amor por simples prazer?
A voz dele era baixa, levemente arrastada na sua curiosidade.
- Eu... - Como poderia dizer "nunca"? - Eu... não sei.
Algo de sombrio perpassou pela fisionomia dele. Jordanna perguntou-se por que sua resposta o desagradara. Admitira o quanto se sentira especial nos braços dele. A maioria dos homens ficaria estufada de orgulho, se uma mulher lhe dissesse isso.
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Adoroooooooooo essas cenas dela!

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