sábado, 2 de janeiro de 2010

Um Amor de Detetive – Sarah Mason


Sinopse:


Neste divertido romance de estréia de Sarah Mason, os opostos se encontram e – como não poderia deixar de ser -, também se atraem. A bela Holly Colshannon é uma ambiciosa e desastrada jornalista da Bristol Gazette. James Sabine (apenas um pouco mais bonito que ela), é um sargento-detetive durão, grosseiro e ressentido. Levados pelo acaso , eles se encontram diversas vezes por conta de uma série de conicidências bastante oportunas. Rapidamente, a determinada Holly vê em James a grande chance de progredir em sua carreira e decide segui-lo por um período de seis semanas a fim de escrever uma coluna crimina, que poderá vir a ser o seu primeiro sucesso jornalístico. O lado positivo da situação é que ela consegue obter a tão sonhada coluna O lado negativo é que o bonitão não está nem um pouco feliz com a presença constante de Hally em sua vida.
Donwload:

http://www.4shared.com/file/96647225/d2b39363/Um_amor_de_detetive_-_Sarah_Ma.html?s=1

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Bom, começo falando casualmente do último romance que eu li, pq eu adorei!!! É um romance bem como eu gosto: leve e engraçado. Teve cenas em que eu simplesmente morri de rir. E o James é tudo de bom! O cara é mara: lindo, mal humorado, carancudo e sexy! E segundo a noiva, ele é uma potência na cama! Que pena que isso não apareceu... - :(

Hmmm, olhos verdes!!! Ahhhhhhh, me apaixonei totalmente por ele!

Leitura gostosa, mais do que recomendada. Dou nota máxima para esse livro: ***** - excelente!

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Quase esqueci de dizer: a Holly não sabe o que é direita e esquerda como eu!!! Ameiiii! Não sou só eu, não sou só eu!!!! Que bom! - :D

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TRECHO DIREITA-ESQUERDA (quase morri de rir, pq ela é como eu!!! E eu tb não sou disléxica)


— Onde temos de virar agora? — ele pergunta, quando chegamos ao fim da rua principal.

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Oh, um molho de brócolis. Instruções. Olho nervosa para o papelzinho que tenho nas mãos. Não sou muito boa para seguir instruções no trânsito. Nunca sei qual é a direita e qual é a esquerda, mas como o sargento-detetive Sabine tenta ao máximo fazer com que eu me sinta inútil e uma intrusa, não ouso admitir isso para ele.

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— Hummm, temos de ir para Richmond Road, em Clifton — digo num tom inteligente. Ele vira na direção de Clifton e me dá uns minutos para eu tentar decifrar sua letra e as instruções. Para distinguir a esquerda da direita, levanto as mãos para cima e penso com qual das duas eu escrevo.
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— Para onde agora?
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— Eu estou olhando. — Direita, eu devo estar certa. Preciso me concentrar. As ruas passam depressa até que eu avisto a que estamos procurando.
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— VIRE AGORA! — eu grito.
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— Para que lado?
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— Ahhhh, esquerda. Não, não, DIREITA. — É tarde demais. Já perdemos a entrada da rua.
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— Será que você pode me avisar um pouco antes? Perdemos a entrada de novo?
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— Seria bom irmos um pouco mais devagar — eu disse de forma enfática. Ficamos olhando em frente. Realmente, esse homem é intolerável. Damos uma guinada ilegal de 180 graus no meio da rua e voltamos.
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— Era esquerda ou direita?
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— Direita — digo confiante, mas estamos em outro sentido agora, não é?
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— Não! Esquerda! É esquerda mesmo! — Ele freia com força e pára o carro junto ao meio-fio.
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— Você. Vai. Me. Enlouquecer! O que é isso? O que você está fazendo com as mãos?
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Ficamos em silêncio enquanto considero várias mentiras para explicar a situação, mas não consigo pensar em nenhuma. Olho para as minhas mãos esperando que elas me dêem uma resposta, mas as mãos estão sendo particularmente pouco cooperativas. A verdade é a minha opção final.
*

— Não distingo a direita da esquerda — digo baixinho. O dia não está sendo muito bom hoje. Faz-se silêncio no carro. Espero o ataque, mas para minha surpresa isso não ocorre.
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— Vamos trocar de lugar. Você dirige e eu dou as instruções.
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James sai do carro e senta no banco do carona, enquanto eu passo a perna pelo freio de mão e me sento no lugar do motorista.
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— Você é disléxica? — ele pergunta, enquanto colocamos os cintos de segurança e eu ajusto o banco para as minhas pernas.
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— Não! — digo ofendida. — Só não sei distinguir a esquerda da direita.
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— E isso não é dislexia?
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— Não, não é.
*

Ligo o motor e espero as instruções. Ele estuda o endereço por um segundo. Chegamos ao nosso destino mais ou menos dez minutos depois, sem ele usar nem uma só vez as palavras "esquerda" ou "direita". Vai apontando com as mãos e dizendo: "Vire aqui." Francamente, fico surpresa. James Sabine parece quase humano por um instante.

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