segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Fita Senhor do Bonfim arrebentou hoje!

São tão bonitinhas quando a gente coloca, mas depois... A minha estava um trapinho... fininha, fininha.
E agora? O último pedido vai ou não vai se realizar?
Ainda me resta a fitinha amarela. Pequeno trapinho agora solitário sem a verde que se foi.
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A última vez que coloquei uma dessas eu tinha entre 14 a 16 anos, não sei direito. Mas foi assim... Eu tinha uma festa chique (baile de debutante, mas não meu, eu nunca gostei dessas coisas), num clube aqui perto de casa. Como sempre - o mesmo ocorreu agora - minha mãe implicou com a fita. Ela queria porque queria pegar uma tesoura e dar um fim no meu trapinho. Eu quase deixei... Quase. Porque daí eu lembrei do último pedido...
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Menina de 15 anos... O que quer da vida? O que tem na cabeça? Meninos, é claro. Pelo menos era o que eu tinha. E adivinhem o que faltava dos três pedido? Ficar com um carinha que casualmente estaria na festa! Então, acham que eu ia arriscar? Nãnãninãnão! Claro que não!
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Lá fui eu, bem bela, de vestido longo de gala, cabelo arrumado e trapinho no braço. E valeu a pena! Eu nunca esqueci, nunquinha! Dei vários beijos no menino na festa. Eu juro, não estou mentindo, mas sei que parece mentira o que contarei em seguida.
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Anos depois, esse mesmo menino (não mais menino, agora adulto) me quis de novo, mas ficou feio o coitadinho depois que cresceu. Na época a fitinha valeu a pena, mas hoje... Sem comentários.
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Então... Dia seguinte ao da festa... O tipo de coisa que só acontece comigo... Eu caminhando bem bela no meu bairro... O mesmo local onde moro até hoje. Onde tinha o clube. Indo até a antiga casa da minha avó, eis que a fitinha após ter comprido gloriosamente o seu papel, arrebentou e caiu no meio da rua!!! Auauauauauauau! E não é mentira!
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Então? Eu posso ou não posso ficar esperançosa e acreditar que o que eu quero vai acontecer?
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Obs: Não se iludam, esse é o tipo de coisa que só acontece comigo... Tal como a misteriosa aparição da minha gata no muro da casa dos meus pais no sabádo, quando na sexta finalmente o Fred aceitou ter um gato.

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