domingo, 3 de janeiro de 2010

Rachel Gibson - Sempre ao seu lado

Sinopse:
Considerado pelos leitores um dos melhores romances escritos por Rachel Gibson, "Sempre ao seu lado" narra a história de Maddie Jones. A personagem volta à cidade onde nasceu, com pretexto de concluir seu livro, um thriller policial com todos os ingredientes de um bom suspense, duplo homicídio e traição, em uma trama envolvente. O que ninguém sabe é que os fatos são verídicos, e boa parte foi descrita no diário de sua mãe, assassinada junto com seu amante. Maddie Jones está determinada a descobrir o passado sórdido da cidade. No entanto, ela não conta com a possibilidade de se sentir atraída por Mick Hennessey, filho da mulher traída que matou sua mãe.
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Download: http://www.4shared.com/file/109480172/5d6a658b/SEMPRE_AO_SEU_LADO_-_RACHEL_GI.html?s=1

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Bom, gostei mais do primeiro livro que eu li (Sem Clima para o Amor), mas também gostei desse. O que posso dizer: agora sou super fã da Rachel Gibson! Seus mocinhos são bem calientes e simplesmente adorooooo suas cenas de sexo! Ela não usa termos como botão do amor, usa clitóris mesmo (risos!). E eu gosto das suas cenas de sexo porque são diferentes e também porque não é como um livro de banca, a mocinha não é virgem e aquelas bobajadas de sempre. Mas esse livro eu confesso que gostei menos do que o anterior porque tem um quê de livro de banca: a mocinha que nunca amou (apesar de já ter 34 anos), o sexo que nunca foi tão bom e etc... Sei lá, acho meio chiclê.
Amei a cena no gato! O miau insistente dele dizendo: eu te escolhi, me adote! A Maddie odiava gatos, tinha pavor a gatos, mas acabou se redendo à aquela mini coisinha branca. E eu como adoradora de gatos, amei essa parte!
O Mich é sexy e viril, vou postar uma pequena cena dele para dar uma idéia.
Ah! São quatro amigas e quatro histórias, essa tá na sequência de Sem Clima para o amor, mas as outras ainda não tem tradução para o português, que pena...
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Nota: **** - ótimo
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TRECHO PARA MOSTRAR UM POUCO DO MICH:


- O corretor de imóveis me disse que foi construí da nos anos quarenta.
Ele se inclinou para frente e olhou para o hall que levava ao banheiro e aos quartos.
- Parece diferente da última vez que estive aqui.
- Disseram que a cozinha e os banheiros foram reformados no ano passado. - Maddie tomou um gole. - Quando esteve aqui pela última vez?
- Nem sei... - Mick endireitou o corpo e olhou para o rosto dela. – Eu tinha provavelmente quinze anos... Faz uns vinte anos.
- Você tinha um amigo que morava aqui?
- Poderia dizer que sim. Embora eu não saiba se chamaria Brandy Green de amigo. - Um sorriso brotou de um dos cantos da boca sensual, quando ele disse: - Os pais dela estavam num rodeio no Oregon...
- E você teve o seu rodeio particular?
O sorrisinho virou um sorriso travesso.
- Pode-se dizer que sim.
Maddie franziu as sobrancelhas.
- Que quarto era o de Brandy? - Provavelmente ele entalhou as iniciais na viga do teto.
- Não sei dizer. - Mick mexeu no gelo dentro do copo. - Passávamos a maior parte do tempo no quarto dos pais dela. A cama era maior.
- Meu Deus! Então você transou no meu quarto! - Ela pôs a mão sobre o peito. - Eu ainda não transei naquele quarto. - No exato momento em que deixou escapar aquela frase, Maddie desejou que o chão se abrisse e que sumisse dentro dele. Não era freqüente dizer coisas que a embaraçassem, e ela odiava quando isso acontecia. Especialmente quando seu interlocutor ficava vermelho de tanto rir. - Não é engraçado.
- É sim. - Depois de alguns segundos de risadas, ele disse: - Docinho, podemos resolver esse problema agora mesmo.
Se a oferta dele tivesse sentido, por pouco que fosse ameaçadora ou bajuladora, ela o teria chutado para fora. Mas em vez disso, foi simples e honesta e a fez sorrir mesmo sem querer.
- Não, obrigada.
- Tem certeza? - Mick tomou outro gole e pôs o copo no balcão.
- Absoluta.
- Hoje em dia estou bem melhor nessas coisas que na última vez em que estive nesta casa. - O sorriso dele estava cheio de uma mistura irresistível de charme, confiança e puro pecado. - Eu pratiquei bastante desde aquela época.
Maddie não teve nenhuma prática ultimamente. Lembrou disso quando sentiu um aperto no peito e uma sensação quente no estômago. Mick era o último homem sobre a terra por quem ela deveria sair da sua abstinência sexual. A cabeça sabia perfeitamente disso, mas o corpo parecia não se importar.
Ele pegou a mão de Maddie e acariciou-a.
- Você sabe do que mais eu gosto em você?
- Do meu uísque? - Mick negou com um gesto de cabeça.
- Do fato de eu não querer casar de branco, nem ter aquela cerca de estacas ao redor da minha casa e um reprodutor dentro dela?
- Além disso... ele sussurrou puxando-a na sua direção, - você tem um cheiro bom.
Maddie deixou o copo sobre o balcão e pensou na loção que usou mais cedo.
Mick levantou a mão dela e sentiu o perfume na parte de dentro do pulso.
- Cerejas talvez?
- Não, amêndoa.
- Ontem era chocolate. Hoje é amêndoa. Isso me faz pensar em que perfume vai usar amanhã. - Ele pôs a mão dela sobre o seu ombro.
- Pêssegos, provavelmente.
Ele afastou para trás os cabelos que cobriam parte do rosto de Maddie, e baixou o rosto tocando-lhe o pescoço com a ponta do nariz.
- Eu gosto de pêssegos... Acho que tanto quanto gosto de chocolate e amêndoa. Você me deixa com fome.
Ela conhecia aquela sensação.
- Talvez deva se apressar para ir para a casa da sua irmã e comer ervilhas de caçarola. - Maddie sentiu o sorriso dele encostando na sua pele, e em seguida ele beijou seu pescoço perfumado.
Um arrepio percorreu a espinha de Maddie e sua cabeça pendeu para o lado. Ela precisava interromper aquilo... Mas não agora. Daqui a um minuto...
- Talvez eu simplesmente deva comer você.
Os olhos dela se fecharam. Sabia que estava em apuros. Isso não podia estar acontecendo. Mick Hennessy não podia estar na casa dela falando aquelas coisas e lhe trazendo maus pensamentos sobre por onde deviam começar.
- Sabe o que eu faria com você se tivesse mais tempo? - As mãos másculas seguraram sua cintura e ele a puxou contra si. Maddie sentiu um grande volume sob a braguilha dele, e pôde entender exatamente o que ele faria.
Maddie engoliu seco quando ele lhe mordeu de leve o lóbulo da orelha.
- Eu tentaria dar outra olhada no quarto de casal? - Mick levantou a cabeça e os sensuais olhos azuis pareciam lânguidos de desejo. - Quem precisa de quarto?

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