segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Protesto!

Crônica que eu fiz para a mim aula de amanhã da oficina literária. Minha última aula. O tema era, escreva sobre um desses objetos: lampada, lista telefônica, corretor ortográfico e não me lembro qual era o quarto objeto.

Besteira, besteira e mais besteira! Mas pelo menos eu me diverti.

Falando nisso, comecei uma história nova hoje, e dei boas risadas com o segundo capítulo. Adoro! Eu me divirto mesmo escrevendo, só não sei o que fazer com as histórias depois. Já provei vários genêros, mas acho que o que mais me agrada é a comédia.


Protesto!

Algumas coisas simplesmente saem de moda, outras apenas se tornam menos usadas, mas nunca sumirão. Como o papel.

As pessoas quase não escrevem mais em papeis, mas eles estão sempre aí: vendidos aos montes nas livrarias. Mas o que seriam das pobres árvores se os escritores, por exemplo, ainda digitalizassem nas antigas máquinas de escrever, com aquelas bolinhas de papel amassadas e desperdiçadas lotando as lixeiras? Eu pelo menos escrevo no computador e economizo a natureza.

E o papel continua por ai. Há pessoas que juram que nada substitui um bom livro de papel. O prazer de folhear as páginas. O cheirinho de livro. Se bem que para mim, não sei se é o meu nariz que tem algum defeito, os livros só cheiram quando estão velhos. Ou sujos. E eu gosto de ler no computador. Para mim tanto faz ler um livro real ou um livro virtual.

E tem a lista telefônica de papel. Voltei ontem da praia e tinha uma na minha caixa de correio. Que inútil! Para que matar as pobres das árvores fazendo listas telefônicas para pessoas como eu que acham muito mais fácil simplesmente abrir o computador e procurar um endereço numa lista telefônica virtual? É muito mais prático: é só digitar e está feito. Bum! O mapa e o endereço surgem como num passe de mágica!

Não preciso perder tempo folhando as páginas! Não preciso sair procurando pela casa o localizador obsoleto de endereços que nunca está aonde a gente deixou!

Será que eu posso fazer uma corrente virtual do tipo: “não queremos mais listas telefônicas de papel”. Ou: “economizem as árvores e parem de nos mandar as listas” Posso encaminhar algo assim para todos os meus amigos?

Sim, sei que posso, mas não farei isso. Primeiro porque odeio essas correntes idiotas que me mandam toda hora por e-mail. Nunca respondo nenhuma. Depois porque corro o risco de receber a resposta de algum amigo lunático, dizendo: “eu tenho o prazer de folhear uma lista telefônica. Adoro o cheirinho das listas.” Ai, meu Deus! Eu não duvido de nada!

Argh! Fala sério! Não quero nem pensar nisso! Listas telefônicas não são livros! Se bem que eu consigo imaginar bem algumas pessoas que nunca lêem nada, colecionando listas telefônicas, e as colocando na estante, como se elas fossem uma grande obra literária. Há louco para tudo nesse mundo.

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