domingo, 15 de agosto de 2010

Julia Quinn - Família Bridgerton VI - O Coração de uma Bridgerton

Título original: When he was wicked


Em toda vida há um ponto decisivo. Um momento tão tremendo, súbito e impressionante, que a pessoa sabe que sua vida jamais será igual. Para Michael Stirling, o libertino mais infame de Londres, esse momento chegou na primeira vez que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.
Depois de uma vida de perseguir mulheres, de sorrir astutamente quando elas o perseguiam, de permitir-se ser apanhado mas nunca deixar que seu coração se comprometesse, necessitou somente de um olhar em Francesca Bridgerton e se apaixonou tão rápido e definitivamente que foi um milagre que pudesse permanecer de pé.
Desgraçadamente para Michael, o sobrenome de Francesca seguiria sendo Bridgerton durante só trinta e seis horas mais, já que a ocasião dessa reunião era, infelizmente, um jantar para celebrar suas iminentes bodas com seu primo.
Mas isso foi então e agora Michael é o conde e Francesca é livre, mas ainda ela pensa nele como nada mais que seu estimado amigo e confidente.Michael não se atreve a lhe falar de seu amor até uma perigosa noite, quando ela caminhou inocentemente a seus braços e a paixão se demostrou ser mais forte que o pior dos segredos.
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Quando li nos livros anteriores que a Francesca ficou viuva após dois anos de casamento, imaginei aquela cena comum de livro de banca: que ela não amava o marido, que era infeliz no casamento, que o sexo era sem prazer... e blá, blá, blá. Porque em geral os livros de banca não permitem que as personagens se apaixonem duas vezes.
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Mas não foi nada assim. Logo o início a gente vê a relação da Francesca com o John, e eles formavam um casal bem fofo e se amavam bastante. E o Michal, primo dele, estava sempre com os dois. Eles eram meio que um trio inseparáveis, só que o Michael nutria, escondido de todos, um grande amor pela esposa do primo.
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Um dos pontos altos dessa história: o amor do Michael pela Francesca, eu achei muito bonito. E ele não enfraquece com os anos.
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Essa história foi de todas a que mais me emocionou, e me fez chorar. E olha que eu não choro tão fácil. Me emocionei no início, com a morte do Jonh, e depois com o drama dela no finalzinho.
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A relação do Michael e da Francesca começa cheia de culpa, e a Francesca só o vê como o seu melhor amigo, mesmo tendo se passado anos da morte do jonh. Por isso o romance demorar a engrenar, mas quando engrena... Compensa toda a espera! Porque ele é o mais hot de todos. Meu Deus! O Michael é dimanite pura!
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Outra coisa que eu gostei, ele ocorre no mesmo período de tempo que o livro IV e V. Como vcs vão ver, nos encontros do Michael e do Collin.... Ah! Como sempre, o Collin é decisivo! Por isso eu digo: ele só pode ser o preferido da escritora.
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Adoro o Michael, e ele definitivamente é um dos meus preferidos, junto com o Collin.
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Adorei esse livro, e recomendo.

Um comentário:

  1. Também adorei esse. Michael é um dos meus personagens preferidos, como disse no post do blog.

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