sexta-feira, 16 de abril de 2010

Alienada por opção

Gente, vim aqui só para postar alguma coisa e mostrar que eu não sumi! Realmente, minha vida tem sido uma correria e acho que nessas próximas duas semanas isso só tende a piorar. Chego em casa tão cansada que se consigo ler algo, são livros pouco dignos de nota porque são do tipo que não exigem cérebro, e por isso não tenho postado nada aqui. Depois de trabalhar o dia todo sem parar meus neurônios recebem um merecido repouso.
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Antes, eu tinha alguns minutinhos na hora do almoço, mas ultimamente mesmo nessa hora eu tenho coisas para fazer. Mas hoje não! Então vou aproveitar esses minutinhos que eu tenho até as 14 horas para tagarelar (ou melhor, digitar).
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Tomei uma decisão importante: serei alienada por opção . Anteontem eu acordei e liguei a televisão para ver a temperatura e escolher minha roupa. Os dias aqui tem sido imprevisíveis: num dia faz 15 graus, no dia seguinte faz 30. Isso sem falar nas variações da temperatura de um único dia. Mas, enfim, não vim aqui falar de graus Celcius, vim para falar da minha decisão de ser alienada. Enquanto me vestia, depois de ver a temperatura, fiquei escutando as notícias. Notícias? As tragédias, eu quero dizer.
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Um menino de 21 anos morreu eletrocutado ao se encostar numa parada de ônibus. Morte estupida e chocante. Talvez só menos estupida do que a morte da estudante de Odontologia de 19 anos que morreu faz algum tempo numa festa esmagada por uma caixa de som que se despreendeu, algo que eu nunca esqueci. Mortes muito estupidas e que me deixam de certa forma abalada. Me dá a impressão que qualquer um pode morrer a qualquer hora e a certeza que para morrer basta estar vivo. Fico com medo até de atravessar a rua, porque o que pode acontecer comigo?
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Outra notícia, talvez ainda pior: um pai que para se vingar da mãe, sua ex mulher, jogou suas duas filhas de uma ponte de dez metros. Duas menininhas indefesas! Duas bebês, uma de 2 anos e a outra de 4! Como um ser humano pode praticar uma maldade (ou insanidade?) dessas? E com as suas próprias filhas?!!!! (Várias exclamações, porque eu sinto vontade de gritar!)
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Gente, e teve mais algums notícias, quero dizer, tragédias, que eu nem vou comentar aqui. O telejornalismo deveria se chamar: teletragédia.
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Talvez eu seja sensível demais, mas essas coisas me chocam e me deixam triste. Por isso eu decidi ser ignorante e não escutar mais notícias. Posso ser alienada, mas com certeza serei mais feliz.

2 comentários:

  1. Eu não assisto jornal, não vejo novela, nem "O caldeirão do Huck", Faustão, ou qquer programa de fim de semana. Sério. Na verdade só tenho TV em casa pq gosto de assistir filmes (em DVD). Ou, prefiro meus livros. E, sim, telejornal deveria se chamar teletragédia e se a maioria das pessoas não sofrem mais com todo este caos, bem, eu não sou uma delas. E não precisa ser apenas notícias do tipo "pai joga a filha pela janela", mas também corrupção, desmatamento, trânsito, tudo me faz mal... Fico pensando: "Meu Deus, é o fim do mundo. É o caos. Como é q se consertar isto?!" . Por isso, prefiro continuar alheia ao q acontece no mundo, e como vc, ser feliz.

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  2. Ahhh! É bom ver que tem gente que nem eu! Eu tb só uso a Tv para ver DVDs! E prefiro bem mais usar meu tempo livre para ler.
    As vezes, qdo as pessoas começam a falar sobre as novelas, ou comerciais, e eu nunca sei nada, nunca conheço nenhum personagem, me sinto meio anormal - :D

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