Meg Cabot
Título Original: She Went All the Way
Título no Brasil: Ela foi até o fim
SINOPSE:Uma roteirista de sucesso que já contribuiu para vários filmes de ação que renderam milhões de bilheteria - ela até ganhou um Oscar! O problema é que seu namorado, o grande astro do filme, resolveu trocá-la pela estrela principal! E agora Lou terá que provar que conseguirá passar por tudo para esquecê-lo e, no caminho, talvez até encontre o verdadeiro amor.
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Confesso que fiquei num dilema para ver se comprava ou não esse livro. Desde que eu descobri a sua existência fiquei enlouquecida por ele, então procurei em e-book e a única tradução que eu achei não deu. Não conseguia entender nada. Então, eu entrei numa livraria para buscar uns livrinhos mais baratos que eu havia encomendado e pensei: se eu passar por esse livro no caminho, é porque eu devo comprá-lo. Então, adivinhem? Passei por ele e só faltou ele abanar por mim. Ou talvez eu tenha pensado isso porque estava realmente louca por ele. - :D
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Bom... eu comprei domingo e segunda-feira mesmo já devorei. Comecei de manhã entre os meus pacientes, e de noite eu continuei lendo até a meia noite, quando finalmente acabei. O problema é que ele é aquele tipo de livro que não nos deixa pensar em outra coisa. Eu tinha que trabalhar, mas só conseguia pensar em lê-lo!
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Gente, eu amooo a Meg Cabot! E amei especialmente esse livro. Primeiro, ele não é adolescente. Ele é adulto, com cenas bem adultas, mas não do tipo Patrícia Cabot. Esse não parece um romance de banca, e também não é histórico, e sim bem atual. Confesso que adoro também os livros adolescentes da Meg, mas depois de ler esse, e ver do que ela é capaz, acho que vou ficar um pouco frustrada ao ler apenas cenas de beijos. - :D
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Ah... Se for pensar bem, tem umas partes que me pareceram meio inverossímeis. É muito sorte estar no Alasca, no meio do nada, e encontrar dois lugares seguros para se passar a noite. Lugares com camas. E é muito sorte conseguir fugir tanto assim de tantos assassinos pontenciais. Mas mesmo assim, eu amei o livro. Isso não influenciou em nada.
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Talvez eu seja meio cética por que eu acho que no Brasil eu nunca encontraria uma cabana no meio do nada com luz elétrica e água encanada. E se eu encontrasse uma, eu certamente não conseguiria entrar, porque ela com certeza estaria trancada a sete chaves. Ou arrombada e depenada, como é típico no meu país. Ou então, se eu fosse comer uma carne de veado congelada no freezer, iria morrer de intoxicação alimentar, porque com certeza o fornecimento de luz elétrica teria sido cortado em algum momento. Mas talvez lá, por ser um país de primeiro mundo, as coisas funcionem melhores do que aqui.
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Mas sinceramente, eu não me importei nem um pouco com essas coisas que eu achei meio irreais, coisas que só pensei após terminar a história. Nem um pouco mesmo, porque eu estava meio distraída... com o Jack.
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Agora não sei mais... Meu personagem preferido da Meg Cabot sempre tinha sido o Jesse de A Mediadora, mas agora estou em dúvidas. Porque o Jack tem pegada. E o Jack é homem, e eu não estou nem levando em conta o fato do Jesse ser um fantasma aqui, estou apenas dizendo que o Jack é homem mesmo, com H maisculo. Que pegada tem esse cara!
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Eu achei bem legal a jeito que a Meg desenvolveu a trama, o jeito como surgiu o interesse dos dois. Primeiro, a Lou odiava o Jack, um ódio fundamentando em vários motivos: 1- ele é o ex da amiga dela, e fez a Vicki sofrer. 2 - Ele é ator, e depois do que o ex dela, também ator, fez com ela, a Lou está decidida a passar longe de atores. 3- Ela é escritora e roteirista, e os dois tiveram um atrito por uma fala que ele mudou sem que ela permitisse, e a frase ficou famosa: "preciso de uma arma maior."
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Na medida em que os dois vão convivendo e se conhecendo, esse ódio vai mudando.
O Jack é lindo, gostoso e famoso, e está acostumado a ter todas as mulheres aos seus pés. Então o desinteresse da Lou, acaba deixando-o intrigado e confuso. E advinhem? Ele vai ficando cada vez mais atraido por ela. E ele vai em busca do que quer! E que busca...
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Não vou contar mais nada, para não perder a graça. Só posso dizer: adorei!!! E aproveito para implorar: Meg, por favor, faça mais livros adultos!!!
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