Tania e Indira. Uma sagitariana de 32 anos, a outra de 24. Uma sagitariana de Porto Alegre, a outra de Teresina. Uma sagitariana dentista, a outra Psicóloga. E o que elas tem em comum? Muita coisa! Mas principalmente: ambas tem paixão por literatura! Esse espaço é o nosso cantinho, um lugar para um pouco de tudo. Comentários sobre livros e filmes e desabafos.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Debochando do filme Lua Nova
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Livro: Como me livrar de Matthew
Sinopse:
O que você, leitora, faria se Matthew, seu caso há quatro anos que você não suporta mais, resolvesse abandonar mulher e dois filhos e decidisse aterrissar no meio do seu quarto, ao seu lado na cama? Opção A) Você decretaria absoluta abstinência sexual; Opção B) você, sem querer, conheceria a ex-mulher de Matthew, de quem se tornaria grande amiga, visitando-a nos fins de semana... Pelo visto, não vai ser fácil se livrar de Matthew. Mais um delicioso romance chick-lit.
Nota: *** - bom.
Livrinho que eu me amarrei (demorei!) muito para ler, por que não me empolgou no início... Mas depois ficou bem bom, e eu não consegui mais largar até acabar.
Pq eu não gostei tanto assim do livro... Pq primeira parte é chata, tipo o primeiro terço. Helen dos 25 aos 30 anos namorou um cara que não queria se casar com ela, até que ela leva um pé na bunda e ele logo em seguida se casa com outra. Coisa que de fato costuma ocorrer com bastante frequência. Totalmente desiludida, desacreditando no amor, ela aceita a proposta do chefe dela de terem um caso. Detalhe: ele é casado e bem mais velho do que ela. Então... a primeira parte do livro é isso: ela vivendo de migalhas, das sobras de outra mulher. E qdo ela sem querer engravida e acaba tendo que fazer um aborto! Eu, como sou totalmente contra o aborto, achei isso demais! Então no início do livro eu tinha raiva da Helen e a achava uma idiota. Mas daí, qdo ela finalmente fica farta, e decide que não quer mais saber do Matthew, ele resolve largar a mulher e surge na casa dela como de para-quedas. Só que ela não gosta mais dele e só pensa em se livrar...
Então começa a parte legal do livro... Helen fica curiosa e resolve espionar a ex do Matthew, a Sophie, mas daí torce o pé, é ajudada pela Sophie e acaba sendo amiga dela. Helen e Sophie, Helen com um nome falso (Eleonor), se encontram toda a semana para beber. Helen dá dicas para a Sophie reconsquitar o Matthew, e faz de tudo para que isso aconteça. Isso de fato é engraçado! E ela se mete em cada confusão! Imagina, não pode ir a nenhum lugar com o Matthew em que a Sophie pode estar... E ela acaba gostando mesmo e se importanto com a Sophie! E a partir daí começa a parte legal, que a gente não consegue mais largar o livro. A gente fica totalmente tensa e ansiosa, até acabar a história. E o pior... ela no meio disso tudo, se interessa por outro, mas ele pensa que ela é a Eleonor, amiga da Helen! E tem algo ainda pior, só que eu não vou contar para não perder a graça!
Livrinho bom e diferente, pq a gente entende o ponto de vista das amantes, o outro lado da coisa. Eu recomendo.
Tô apaixonada...
*
Tô com tédio!
Tô cansada!
Quero ir para casaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
domingo, 27 de setembro de 2009
Segredos do Coração - Claire Cross
Sinopse:
Marian Keyes - Melancia, Sushi e Casório
Como eu conheci Marian Keyes: através de um livro emprestado, que foi Melancia. Fiquei totalmente louca por ela e pedi qualquer outro de natal, daí ganhei Casório. Há horas tô rodeando as livrarias, mas nunca compro os outros por que acho caro (são livros enomes!), e para mim os livros dela são muito grandes para serem lido no computador. Então, só agora comprei Sushi (encontrei num sebo pela metade do preço, mas ele não é usado, ele é novinho, acredito que seja um livro de mostruário ou algo assim).
Melancia
Bom, bom, bom... O que falar de Melancia... O livro é ótimo e é garantia de muitas risadas! Se prepare para a diversão garantida! Mas... é claro que sempre tem um mas... Tenho que falar que algumas coisas que eu pensei... Eu acho uma história tão dificil de acontecer, tão pouco verossímel, mas não impossível, é claro....
- É mesmo? - perguntei, olhando-o bem nos olhos.
Não tive a menor vergonha. Seria a primeira a admitir isso. Mas, que diabo, eu já desperdiçara bastante tempo aquela noite.
- Não - ele murmurou. - Você não tem motivo nenhum para ficar nervosa.
E, suave, muito suavemente, pôs seu braço em torno do meu ombro e sua mão em minha nuca. Fechei os olhos.
Não posso acreditar que estou fazendo isso, pensei, enlouquecida, mas não vou parar.
Aspirei o cheiro de sua pele, enquanto seu rosto se aproximava.
Esperei seu beijo.
E, quando veio, foi lindo. Doce, gentil e firme.
O tipo de beijo no qual a pessoa que beija é muito boa nisso, mas você não sente que ele aprendeu a beijar tão bem praticando com milhares de outras.
Ele parou de me beijar e olhei-o, alarmada.
Qual era o significado disso?
- Foi bom? - ele perguntou, tranqüilo.
- Bom? - arquejei. - Foi melhor do que bom.
- Não, quero dizer, está certo beijar você? Sabe que não quero ultrapassar nenhuma fronteira.
- Está certo - disse-lhe eu.
- Sei que você foi magoada - ele disse.
- Mas você é meu amigo - disse eu. - Está certo.
- Quero ser mais do que seu amigo - ele continuou.
- Está certo, também - respondi-lhe.
- É verdade? - perguntou ele, olhando-me em busca de confirmação.
- Honestamente - disse-lhe eu.
Ah, meu Deus, eu não deixara para mim mesma muito espaço para manobra, naquele momento. Não que eu quisesse isso. Começara, então tinha de terminar.
Ele me beijou novamente e foi tão bom quanto da primeira vez. Ele se afastou de mim e eu o puxei de volta.
Ele me olhou, quase espantado, e disse:
- Meu Deus, você é tão bonita.
- Não, não sou - disse eu, sentindo-me um pouco constrangida.
- Ah, você é, sim.
- Não - eu disse. - Helen é bonita.
- Ouça - disse ele, sorrindo. - Com o risco de adotar uma maneira de ser californiana, digo que você é uma pessoa bonita.
- Sou?
- Obrigada - ri. - Que pena que você seja tão horroroso.
Não havia absolutamente nenhuma vaidade naquele homem. Talvez, quando se é tão bonito assim, não haja necessidade disso. A admiração dos outros lhe serve de espelho.
Ele tornou a me beijar. E, sinceramente, foi maravilhoso.
Casório
Sinopse
A vida da editora de revistas, Lisa Edwards mudou quando ela descobriu que seu novo emprego não passa de uma ordem de deportação para a Irlanda para o lançamento da revista Garota. Ela queria recusar esta tarefa, só não desistiu devido a presença de seu novo colírio, isto é, chefe, Jack Devine, um sujeito desgrenhado e fechadão. Para ela, isto é motivo suficiente para aceitar o desafio, (embora não estivesse com muita vontade de enfrenta-lo) Ashling Kennedy, a editora assistente da revista Garota, também não esta com a vida indo bem. É a Rainha da Ansiedade, e não é de hoje que sente que algo não está cem por cento na sua vida. A pessoa que ela mais inveja no mundo é sua amiga de longa data, Clodagh - e tem bons motivos para isso. Conhecida como "Princesa", a vida dela sempre foi um mar de rosas de tão boa. Ao lado de seu belo marido e dois filhinhos encantadores, ela vive um conto de fadas doméstico em seu castelo. Mas então, por que será que nos últimos tempos anda sentindo vontade - e não pela primeira vez - de beijar um sapo? "Sushi" é um livro sobre a busca da felicidade. E ensina que, quando você deixa as coisas ferverem sob a superfície por tempo demais, cedo ou tarde elas acabam transbordando. Perspicaz, engraçado e humano, este romance de Marian Keyes consolida sua posição como a mais popular jovem autora da Grã-Bretanha.
Esse não é engraçado como Melancia, ou como Casório, mas é um livro ótimo, por que nos faz pensar....
Lisa - a Lisa é linda, super bem vestida, com um visual tão perfeito que intimidada as pessoas. Viciada em trabalho, e em querer sempre vencer e consquistar mais no trabalho, ela um dia percebe que nao tem amigos, que ninguém gosta dela, e que sua vida é vazia, apesar dela ser excelente no campo profissional. Isso é a primeira coisa que nos faz refletir. E ela muda, e a gente acaba gostando dela também.
Ashiling - é a minha preferida da história, por que eu me indentifico com ela. Ela é uma mulher normal, não é nenhuma deusa da beleza com a Lisa ou a Clodagh, e no início ela é descrita pelos homens como a bonitinha, como a irmã mais nova. Mas ela é boazinha e legal, então acaba provando o seu valor.
Clodagh - essa eu confesso que me deixou chocada... Ela é super bem casada, tem uma casa ótima, dois filhos lindos (mas insuportáveis e de convivío difícil, faz as mulheres sem filhos repensarem qto a ter filhos), um marido que todo mundo acha lindo (menos ela), que é carinhoso, atencioso, querido e louco por ela, mas que ela, infelizmente, não ama. Imagina que sufoco! Ficar com um homem que a gente sequer suporta o contato fisíco! Ai, fiquei chocada! Ter que encher a cara para precisar fazer sexo com o marido é dose!!! Então é óbvio que ela é totalmente infeliz, tão infeliz que acaba enfiando os pés pelas mãos... Coitada.
Ai, gente!!! O livro é ótimo! E eu me apaixonei pelo Jack! E até pelo Oliver e pelo Dylan.
sábado, 26 de setembro de 2009
Casamento sem sexo???
*
E daí me lembrei de um outro livro que eu li, que foi um dos melhores livros que eu li (Segredos do Coração - Claire Cross - indicação da Indira) que eles foram casados durante anos, até que a Márcia resolve fugir de casa e largar o James, e então a gente descobre que eles só fizeram sexo umas duas vezes durante todo o casamento!!! Duas vezes??? Não pode ser!!!
*
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Eu gosto de...
Eu fui descrever o tipo de livro que eu gosto e saiu isso:
- gosto de romances, inclusive de romances de banca
- gostos de mocinhos ciumentos.
- gosto de cenas hot.
- gosto de mistério e de sobrenatural.
Daí eu me dei conta... o meu novo romance, o que eu estou prestes a finalizar, acredito que tenha tudo isso... Só tenho que confirmar com a Indira se ela concorda... Então... será que não ficou muita coisa misturada?
Deborah Simmons - ótima escritora de romances de bancas
É um livro ótimo, excelente mesmo, e inesquecível. Ai, a cena da cabana... (suspiros!)
Nota: ***** - excelente!
* - O lobo domado é o primeiro livro do Clã De Burgh e um grande sucesso de Deborah Simmons.Livros De Burgh :
O Lobo Domado - Taming the Wolf - publicado em 1995.
O Anel de Noivado - The De Burgh Bride - publicado em 1998.
Coração de Guerreira - Robber Bride - publicado em 1999.
Uma Visita Inesperada - The Unexpected Guest - publicado em 1999.
Um Lorde para Amar - My Lord De Burgh - publicado em 2000.
A Noviça De Burgh - My Lady De Burgh - publicado em 2001.
Reynold de Burgh - The Dark Knight - será lançado em agosto de 2009.
* - copiado do blog romances in Pink.
Link para donwload: http://www.4shared.com/file/36509169/bf241b80/FAMLIA_DE_BURGH_1-_O_LOBO_DOMADO__DUSTAN_.html?s=1
Em segundo lugar: Bodas de Fogo
Sinopse: Diziam que o misterioso Cavaleiro Vermelho não era um simples mortal. Que fizera um pacto com demônio, em troca de se tornar um guerreiro invencível. Isadora, porém, podia sentir com todo o seu ser que as sombras do enigmático e fascinante Piers ocultavam um segredo muito mais profundo...Isadora de LaciFeito um vendaval, Isadora invadiu o castelo de Dunmurrow para reivindicar o Cavaleiro Vermelho como marido! E Piers percebeu que sua vida mudaria para sempre. Mas uma mulher tão ardente e cheia de luz iria aceitar viver uma paixão envolta pelas trevas?
Esse eu posso comentar melhor, por que recém reli. O livro é excelente, tem todo um clima de mistério ao redor do Cavalheiro Vermelho que nos prende. É engraçado, na primeira leitura eu meio que o temi junto com a Isadora (um temor junto com fascinío), e agora que o reli, nao tive mais medo dele, e sim fiquei ainda mais apaixonada pelo Piers. O livro é maravilhoso! E hot também! Eu recomendo! Leia uma vez, leia duas, que vale a pena!
Nota: ***** - excelente!
Link para download http://www.4shared.com/file/46898115/fa24debf/Bodas_De_Fogo_-_Deborah_Simmons.html?s=1
Em terceiro lugar, A Esposa Virgem
Sinopse Bretanha, Idade Média. Ele queria vingança.Ela ansiava por paixão!Sophie Hexham ficou desapontada com o desinteresse de Nicholas de Laci em fazer-lhe companhia no leito nupcial... É que Nicholas obrigado a se casar, por ordem do rei, com a sobrinha de seu maior inimigo, jurara vingar-se fazendo-a sofrer. Mas Sophie sabia como conquistar o coração do marido de uma maneira que ele jamais imaginara!
Esse eu baixei por causa das dicas que eu li na comunidade do orkut Adoro Romances, onde muitas pessoas diziam que o livro era lindo, que era ótimo e sei lá mais o que. De fato é um livro ótimo, mas eu não gostei tanto assim. O Nicholas, ao meu ver, se concentrou muito na vigança, e ele chegava a ser mal em alguns momentos. Senti pena na Sophie, ela não merecia ser tratada assim, e senti ódio do Nicholas. Mas depois... É tão legal ele não resistindo mais a ela... E é tão legal também ela usando vários artifícios para seduzi-lo! E depois... quando ele se apaixona, e muda... Daí sim fica lindo! E o final do livro: é maravilhoso! O final do livro é tão excelente, que compensa todas as maldades do Nicholas, e é por isso que eu recomendo a leitura, por isso e por causa das cenas hot também (que é claro que não podia faltar!).
Ah, antes que eu me esqueça, esse livro é meio que continuação do Bodas de Fogo. O Nicholas é irmão da Isadora que nesse livro estranhamente muDa de nome... Vai entender...
Nota: **** - ótimo - só não achei excelente por que tive vontade de degolar o Nicholas em vários momentos.
Link: http://www.4shared.com/file/28385259/a6259abd/Deborah_Simmons_-_DE_LACI_-2-_A_Esposa_Virgem.html?s=1
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Mais Janet Dailey - Os donos da terra.
***
Bom, eu adoro essa escritora, por que seus personagens são muito humanos. Nem totalmente bons, nem totalmente ruins. A história tem dois lado: o do pai da Maggie contra o pai de Chase. Mas eu, particurlamente, não soube para quem torcer. Por que os dois erram, os dois fazem besteiras, e eu só queria que a briga acabasse para que o casal (Chase e Maggie) pudesse ficar juntos. Só que certas coisas não tem perdão, pelo menos a curto prazo... E a Maggie vai embora e eles passam anos sem se ver. E, infelizmente, não poderia ter sido de outro jeito.
Gente, a Maggie no começo da história só tem 15 anos, mas é tão madura para a idade! E ela está totalmente consciente do que está fazendo. Não é uma mocinha ingênua seduzida pelo Chase, como o pai dela quer acreditar. E o romance dos dois, mesmo baseado e apoiado no sexo, é tão fofo. Ah, eu adorei!!!
Achei excelente, apesar de ter demorado para começar a ler, por que as primeiras 8 páginas são chatinhas.
Nota ***** - excelente.
Para download http://www.4shared.com/file/5474653/3ff0c09c/a_famlia_calder_01_-_os_donos_da_terra_-_janet_dailey.html?s=1
domingo, 20 de setembro de 2009
Divagações - pequeno conto para pensar
- Hmm... Defina feliz.
- Isso se chama ambição.
- Olham sim, é você que não percebe. Eu vi vários olhando para nós. Talvez seja um problema de auto-estima.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Outro Conto da Nova Cinderela
Título Original: Another Cinderella Story
País - Ano: EUA - 2008
Direção: Damon Santostefano
Elenco: Jane Lynch, Emily Perkins, Katharine Isabelle, Selena Gomez, Andrew Seeley, Jessica Parker Kennedy
Duração: 91 minutos
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Mais Gerard Butler - RocknRolla
Tempo: 114 min.
Lançamento: 31 de Out, 2008
Lançamento DVD: Jan de 2009
Classificação: 16 anos
Distribuidora: Warner Bros.
E agora sim estão dando valor ao GB, ele é o primeiro nome do filme, mesmo tendo inumeros atores! Aeeeê!!!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Futura Diva
Minha decisão de começar a fazer qualquer coisa que mexesse meu corpo aconteceu porque meu colesterol está suuuper alto, mesmo eu estando com o meu peso normal. O problema é que eu adoooro comer bobagens calóricas, do tipo: picanha, bisteca de porco e macarronada só pra começar. Logooo, as gorduras nojentas querem entupir as minhas belas e curvilíneas veias!!
Mas não vou deixar, declarei guerra a este inimigo! Sai colesterol, que esse corpinho gostoso aqui não te pertenceeee!
Espero que minhas pernas fiquem mais torneadas e a pequena ponchete que se alojou sem pedir licença ou pagar aluguel na minha cintura aproveitem pra cair fora!!
Torçam para que eu não desista na primeira semana! Já caminhei sábado e hoje(segunda) e por incrível que pareça tô gostando!! Quando eu pegar o jeito vou começar a andar no começo da noite, quem sabe eu não arrumo uns paqueras?! Huahuah!! [gargalhada fatal!]
Beijos da futura Diva!
Gerard Butler - Filmes
Holly Kennedy (Hilary Swank) é uma jovem bonita, feliz e realizada. Casou-se com o homem de sua vida, o divertido e apaixonado Gerry (Gerard Butler). Mas ele fica doente e morre, deixando Holly em estado de choque. Antes de falecer, Gerry deixa para a esposa uma série de cartas. Mensagens que surgem de forma surpreendente, sempre assinadas da mesma forma: "P.S. I Love You". A mãe de Holly (Kathy Bates) e as melhores amigas dela, Sharon (Gina Gershom) e Denise (Lisa Kundrow), estão preocupadas porque as cartas mantêm a jovem presa ao passado. Mas o fato é que as cartas estão ajudando a aliviar sua dor e guiá-la a uma nova vida
Sinopse
A voz dele chama o nome dela, alimentando o seu talento extraordinário pelas sombras do teatro que a ingênua garota do coro, Christine Daae, fez de lar. Somente a mestra de balé Madame Giry sabe que o misterioso "Anjo da Música" de Christine é, na verdade, o Fantasma, um gênio musical desfigurado que assombra as catacumbas do teatro aterrorizando todos os artistas que vivem e trabalham ali. Quando a diva temperamental La Carlotta abandona o ensaio da mais recente produção da companhia, os novos gerentes do teatro não têm outra escolha, se não colocar Christine sob a luz dos holofotes. Sua noite de estréia encanta o público e também o Fantasma, que se empenha em transformar a sua protégé na próxima estrela da ópera. Mas ele não é o único homem poderoso a ficar impressionado pela jovem soprano. Christine logo se vê cortejada pelo rico patrono do teatro, o Visconde Raoul de Chagny. Apesar de sentir-se enfeitiçada por seu carismático mentor, Christine fica inegavelmente atraída pelo elegante Raoul, provocando a ira do Fantasma e preparando o palco para um crescente dramático onde paixões arrojadas, ciúme violento e amor obsessivo ameaçam deixar os predestinados amantes - como diz a música - "num ponto sem volta".
Lindo, lindo, lindo! O cenário é lindo! A fotografia é linda! As músicas são lindas! E é uma história linda! Eu simplesmente amo! Mas sei que não é um filme do tipo unânime, pois nem todo mundo tem saco para musical.
Obs: eu torci pelo fantasma - :D
3 - Linha do Tempo - 2003
Sinopse
Paul Walker, de Velozes e Furiosos, é Chris Johnston, o filho de um cientista desaparecido após se envolver num acidente com uma nova invenção: a máquina do tempo. Chris parte com uma equipe para salvar seu pai, e vai parar no meio da Guerra dos Cem Anos, entre a França e a Inglaterra, no final da Idade Média. Agora todos terão que passar por aventuras jamais imaginadas em cenas eletrizantes que só mesmo Richard Donner seria capaz de criar. Linha do Tempo é garantia de ação do começo ao fim, tudo com uma história que leva a marca do escritor Michael Crichton, o mesmo de Jurassic Park.
A história é bem irreal, pois os personagens fazem uma viagem no tempo. Mas eu adorei! E esta entre os meus três preferidos por que eu não resisto a uma história de amor.
4 - A Ilha da Imaginação - 2008
Sinopse
Uma garota (Abigail Breslin) viaja com seu pai cientista (Gerard Butler) para uma ilha isolada no Pacífico Sul. Ao se perderem no mar, ela passa a se comunicar eletronicamente com uma pessoa que ela acredita ser personagem de um livro, mas que, na realidade, é uma escritora reclusa (Jodie Foster).
Sinopse
Querido Frankie (Dear Frankie) é uma história confortante e por vezes engraçada de um menino de nove anos, chamado Frankie e de sua mãe, Lizzie, que vive na estrada de um lado para outro desde quando é capaz de se lembrar. Com o objetivo de proteger o filho da verdade, Lizzie inventa uma história para satisfazer a curiosidade de Frankie. Com freqüência, ela escreve cartas em nome de um pai fictício que trabalha a bordo de um navio em viagens por terras exóticas. Mas Lizzie logo descobre que o navio do "pai" de seu filho chegará em poucos dias. Agora Lizzie precisa escolher entre contar a verdade a Frankie ou arquitetar um plano desesperado para encontrar o desconhecido perfeito para fazer o papel de pai perfeito.
Neil (Gerard Butler) e Abby Randall (Maria Bello) têm o casamento perfeito. Eles pensam viver a vida que sempre sonharam até que sua filha pequena, Sophie (Emma Karwandy), é seqüestrada. O seqüestrador é o sociopata Tom Ryan (Pierce Brosnan) e, em 24 horas, ele vira a vida da família Randall de cabeça para baixo com suas ameaças.
Este filme, uma declaração de amor ao futebol, é baseado em fatos reais ocorridos na Copa do Mundo de 1950, realizada no Brasil. Para garantir o realismo, houve filmagens no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte (além de St. Louis, nos EUA). EUA, 1950: na provinciana cidade de St. Louis, um grupo de jovens se prepara para embarcar para o Brasil. Os rapazes atletas amadores de um esporte estranho ao público americano, o futebol recebem a notícia de que haverá na cidade um teste que poderá mudar suas vidas: uma seleção para escolher o time que representará os Estados Unidos na Copa de 50. O sonho parece distante. Seria possível aos EUA, país sem a menor tradição futebolística, montar um time capaz de encarar as melhores seleções do mundo? Um grupo de jovens obstinados está disposto a provar que sim. O diretor David Anspaugh parece retornar com brilho aos tempos de sua auspiciosa estréia, Momentos Decisivos (86), um roteiro autobiográfico sobre um modesto time de basquete do interior, com Gene Hackman. Neste ótimo elenco exclusivamente masculino, destaques para Gerard Butler (O Fantasma da Ópera; Querido Frankie), Wes Bentley (Beleza Americana), John Rhys-Davies (o Gimli de O Senhor dos Anéis), Patrick Stewart (o capitão Picard de Jornada nas Estrelas ? A Nova Geração e o professor Xavier dos dois X-Men), Jay Rodan (Monsieur N.; Callas Forever) e o cantor e compositor do grupo Bush Gavin Rossdale (o Balthazar em Constantine).
Bonzinho, mas não é o tipo de filme que eu gosto. Para começar, eu não curto futebol. Mas vale para ver o GB.
No ano de 480 a.C., o poderoso Exército Persa, liderado pelo Imperador Xerxes (Rodrigo Santoro), avança sobre a Grécia. Para fazer frente à invasão, 300 espartanos lutam em franca desvantagem sob o comando do Rei Leônidas (Gerard Butler) em uma batalha que marcou a História. Baseado na graphic novel de Frank Miller.
Não gostei. Só vi por causa do Gerry Butler.
Achei o Rodrigo Santouro tão esquisitinho nesse filme que não consigo mais vê-lo como galã.
Amante Indócil - Janet Dailey
Em e-book, para quem se interessar. Tem vários erros de pontuação, que dificultam que a gente diferencie diáologo e texto, mas mesmo assim, dá para le e vale a pena:
- Tive pena dele.
Mal havia terminado a frase, quando uma garra de aço segurou-lhe o ombro, e fê-la dar meia-volta. Diana fitou um par de olhos gélidos, e feições endurecidas pela raiva.
- Teve pena dele?! Por quê?
Todos os nervos gritaram ao sentir o contato dele. A reação química entre eles produziu o resultado previsivelmente volátil. A antipatia que sentia por ele era tão forte quanto o fora na juventude. Chamas incandescentes arderam nos seus olhos.
Ele a agarrou pelos dois ombros, enterrando selvagemente os dedos na sua carne. Ergueu-a um pouco do chão, puxando-a para junto de si. As mãos agarraram-lhe os bíceps salientes, forçando os braços para mantê-lo afastado.
O rosto estava perto do dela, magro e rijo, primitivo na sua crueldade, viril na sua masculinidade.
- Sua sacanazinha vingativa. - A voz era baixa e agourenta, como o ruído da trovoada. - Guy pensa que você é uma deusa, e você é feita de barro... barro sujo e pegajoso, que a mão de qualquer homem pode moldar.
A pulsação dela se acelerou, de susto. Com um forte repelão, Diana soltou-se das mãos dele, rasgando um pedaço da blusa. Agarrou a fazenda, os olhos arregalados e acusadores quando se viraram para Holt.
- Acha que o Guy vai acreditar que fui eu que caí, desta vez? - perguntou, com ar de desafio.
Holt deu um passo ameaçador na sua direção, e Diana girou sobre si mesma, às cegas. Atiçara-o deliberadamente, e agora estava arrependida. Já superara o seu hábito de usar Guy para atingir Holt, porém, depois de tudo o que acontecera, ele jamais acreditaria nela.
Diana começou a correr, tanto de si mesma quanto dele. Meia dúzia de passos foi o que conseguiu dar, antes que Holt a alcançasse. Tentou soltar-se. As pernas se embaralharam nas dele. Perdendo o equilíbrio, Diana caiu ao chão, arrastando Holt consigo.
Por um instante, ficou imobilizada sob o peso dele, mas se contorceu e retorceu, empurrando e chutando para sair de debaixo dele. Mas ele ainda a dominava, puxando-a de volta quando tentou se arrastar e fugir. Os dedos de Diana se enroscavam no chão empedrado, enquanto tentava ganhar polegadas preciosas, sem conseguir sequer um centímetro. A força superior de Holt estava conseguindo virá-la de costas. Os dedos fecharam-se no cascalho que havia na sua mão. Quando ele a virou de costas, Diana jogou os grãos arenosos no rosto dele, cegando-o momentaneamente.
Antes que Diana pudesse livrar-se do seu aperto de ferro, Holt já se recuperara. As suas mãos tateantes encontraram os pulsos da moça, abrindo-lhes os braços sobre a cabeça, enquanto largava todo o corpo sobre o dela, imobilizando-a. Vagamente, Diana percebeu que Holt piscava e sacudia a cabeça, para tirar dos olhos as últimas partículas de poeira, mas não sentiu pena do desconforto que lhe causara.
Ainda assim, ela procurou se libertar, arqueando o corpo na tentativa de sair de sob o peso dele. Os seus arquejos terminaram em pequenos soluços de impotência. Holt manteve-a presa até que não tivesse mais energia para lutar. O coração batia descompassado, devido ao esforço despendido. Os músculos dos seus braços tremeram e relaxaram, desistindo de buscar libertar os pulsos da prisão.
Finalmente, Diana olhou para o rosto impassível do seu captor.
Exausta, e ainda ofegante, correu a ponta da língua pelo lábio superior, para umedecê-lo. O olhar alerta de Holt notou o movimento, e voltou a atenção para a boca da moça. As pupilas dele tornaram-se cinza-chumbo, ardentes e intensas.
Um gemido baixo de protesto soou na garganta de Diana. Ela foi incapaz de outro movimento qualquer, até mesmo de um ligeiro girar de cabeça, para evitar a boca que baixava sobre a sua. Tocou-a, cálida, exigente, uma pressão persuasiva que se movia sobre a curva sensível dos lábios dela.
Todos os seus sentidos deram sinal de vida. O leito de cascalho duro era áspero sob o seu corpo, nacos de pedra cutucando-lhe a carne. Ralou os braços na terra, quando Holt puxou-lhe os pulsos até a altura dos ombros. Diana sentiu o gosto salgado das gotas de suor que escorriam do lábio superior dele, para se misturarem ao beijo. O calor do corpo de ambos parecia fundi-los num só, o suor aumentando o cheiro de macho, almiscarado e estimulante. As batidas descompassadas do coração dela pareciam se igualar ao som irregular do dele.
A posse sensual dos seus lábios fê-la arrepiar-se toda, excitada, a despeito das tentativas de bloquear o prazer que lhe causara. O casamento lhe abrira os olhos para a sua natureza apaixonada, uma paixão que não fora atiçada pelas tentativas fervorosas, porém desajeitadas, de Guy. E fazia tanto tempo que Diana não sentia o toque de um homem que sabia como excitar uma mulher. Até este momento, quando a arte estava sendo posta em prática por um homem que sempre fora seu inimigo. Mas, se a derrota era isso, Diana sabia que ia saboreá-la, pois seus lábios já se suavizavam numa entrega inicial.
Aquele único, pequeno movimento, foi o riscar de uma cabeça de fósforo, acendendo uma chama que consumiu a ambos. A língua, sondando os mais íntimos recessos da sua boca, enviou ondas de prazer cascateando-lhe pelos membros. Cônscia dos dedos desfazendo-lhe os botões da blusa, Diana começou a mexer nos da camisa dele. O seu corpo parecia não ter peso, quando ele a ergueu para livrá-la da blusa e do sutiã que a tolhiam.
O toque da mão dele no seio foi tão firme e preciso que parecia que sempre havia sido alvo das suas carícias. Os mamilos ficaram duros e eretos nas palmas das suas mãos, pedrinhas sensíveis que a sua boca tinha que provar. Ela sentiu uma sensação de encrespamento descendo até os dedos dos pés, quando Holt começou a lambê-los.
As mãos não paravam por um instante, vagando à vontade pelo corpo dela, moldando o barro da sua carne segundo a vontade dele. Num turbilhão inconsciente de êxtase sensual, Diana percebeu que ele estava tirando as roupas que lhe restavam. Ficou atordoada ao pensar que logo nada haveria entre os dois. As suas mãos deslizaram pelas costas dele, sentindo as marcas irregulares na sua carne, e os músculos rijos ondulando, como aço vivo.
No momento da posse total, ela ergueu os quadris para receber a arremetida dele, enterrando-lhe as unhas na carne, como as garras encurvadas de uma gata em estado de satisfação. Afogava-se num mar de desejo. Jamais se sentira tão viva. Nada existia, salvo o prazer completo que ele lhe proporcionava, e o fervor com que Diana o retribuía. Mas não era uma progressão interminável. O fim chegou com uma escalada inebriante até alturas delirantes, e uma queda entontecedora até a terra.
Diana jazia no chão, olhos fechados, cônscia dos raios ardentes do sol tocando-lhe a pele nua. Escutou a respiração do homem ao seu lado. Durante alguns momentos serenos, não sentiu nada, exceto a alegria da satisfação. Aos poucos, o silêncio que aumentava trouxe-lhe outros pensamentos.
Virando a cabeça, olhou para ele, os olhos cautelosos e vulneráveis, velados pelos cílios espessos e curvos. Fitou o perfil másculo, os olhos cinzentos cerrados, o cabelo despenteado. Sentiu uma veia latejar no pescoço, vendo a vitalidade e a força estampadas nas feições vigorosas. Diana viu-o não como um inimigo ou um adversário, mas como um homem. E, como homem, Holt não tinha igual. Queria estender a mão e tocá-lo, contar-lhe como o seu contato fora um fogo abrasador.
Como se sentisse o olhar dela, e lesse seus pensamentos, Holt sentou-se com um movimento fluido, um gesto que o tirou do alcance dela, e pareceu rejeitar qualquer tipo de confidência. Ela baixou os cílios escuros para ocultar o lampejo de mágoa.
- Pelo menos, Guy não estava totalmente errado. Você é muito boa.
A afirmação humilhante incluía um elogio relutante. Porém, para Diana, foi uma bofetada que fez com que se sentisse vulgar e promíscua. Uma coisa que fora bonita, agora parecia maculada. Ela invocou o seu orgulho e se sentou, buscando as roupas espalhadas pelo chão.
- Isso não muda nada - falou Diana, recusando-se a olhar para ele. Mas sabia que tudo havia mudado.
- Nem pensei por um minuto que mudaria - respondeu Holt, secamente.
Fiquei vesga!!!
domingo, 13 de setembro de 2009
Passo a passo...
Não vou ser cínica e dizer que estou maravilhosamente bem e feliz, porque seria pura e simples mentira. Mas já estive pior. Também sei que não vou ficar 100% bem da noite pro dia. Mas sei que vou ficar bem. Inteira. Pra começar fiz uma caminhada em pleno sábado de manhã ao lado de uma das minhas melhores amigas que sabe exatamente o que eu estou passando.
Tenho a impressão que estou frente a uma longa escadaria com degraus a perder de visa. No entanto, eu já me visualizo lá em cima, o que é um grande passo. Não fico pensando que o caminho é muito longo e que eu vou desistir, e sim que eu vou ter medo, vou me sentir só, vou sentir dor, mas continuarei me esforçando e chegarei lá.
Não consegui postar o vídeo que eu queria, mas se der procurem e escutem amúsica “Maltratar não é direito” da Maria Rita.
Beijoooos!
Letra: Maltratar não é direito
moço, maltratar não é direito
essa mágoa no meu peito
você sabe de onde vem
isso é desamor e não tem jeito
um amor quando desfeito
sempre faz alguém chorar
eu chorei
saudade tá doendo
e lá vem você querendo
outra vez me maltratar
um amor só é bom quando é pra dois
eterno é antes e depois
agora não vou mais me enganar
não quero mais sofrer, não dá
se o teu desejo era me ver
se deu vontade de saber
se estou feliz
até posso dizer que sim
o teu reinado acabou,
chegou ao fim
eu não nasci pra você,
nem você pra mim
sábado, 12 de setembro de 2009
A Carícia do Vento - Jane Dailey
Um desejo primitivo e insidioso crescia dentro dela, e Sheila sentia-se impotente para detê-lo. Odiava-o desesperadamente, enquanto reconhecia que era um mestre na arte de seduzir. Comparado a Ráfaga, Brad fora um amador desastrado.
Enquanto a deitava na cama, tirou-lhe o cobertor. Sheila tentou pegá-lo, instintivamente, porém ele o jogou para longe do alcance dela. Então os seus sentidos entorpecidos de amor deram-se conta de que não estava na sua cama. Não era o seu quarto.
Por um momento ficou paralisada demais pela descoberta para se mexer. O peso do corpo dele estava no colchão antes que ela pudesse se recobrar.
As mãos instintivamente encontraram-na na penumbra. O contacto firme delas fez Sheila começar a chutar e se debater como um animal selvagem. Ele soltou uma risada rouca, rechaçando os golpes dos braços e pernas dela, enquanto a imobilizava sobre o colchão.
- Grite, se quiser, leoazinha - murmurou Ráfaga. - Ninguém vai ouvir, por causa do temporal. Mesmo que ouçam, não virão até aqui.
A sua boca quente descobriu a linha sensível ao longo do pescoço. Sheila enterrou os dedos na pele dele, tendo a sensação satisfatória da carne que se rasgava sob as suas unhas, enquanto lhe arranhava os ombros. A despeito do palavrão abafado de dor que ele soltou, as mãos que a seguravam não cederam um centímetro.
A violência desesperada estava acabando com as energias dela. Sheila parou para tomar fôlego.
Imediatamente, ele tomou posse dos seus lábios entreabertos, forçando-lhe a cabeça para trás enquanto a beijava. As mãos seguraram-lhe os seios para explorar a sua firmeza redonda.
Sheila sentiu os bicos dos seios enrijecerem sob o toque, e soltou um grito mudo ante a incapacidade de controlar as reações da sua carne. A cabeça dela girava loucamente na torrente de desejos incandescentes que lhe atormentavam o corpo.
Essas sensações depravadas, de permissividade, eram-lhe estranhas, contudo sentia-se impotente para controlá-las. Elas é que a estavam controlando, tomando conta dela e fazendo que desejasse a gratificação física da posse. As sensações se intensificaram quando a boca do homem desceu pelo seu pescoço até o seio. O contato da língua no seu mamilo provocou-lhe um gemido involuntário de prazer.
Não havia pressa na paixão lânguida das suas carícias, mas o fogo lento que ardia dentro de si ficava cada vez mais quente. As mãos exploradoras dele descobriram e sondaram suavemente as suas partes secretas e íntimas, tocando, provocando e liberando todas as suas inibições e temores.
O seu cheiro de macho era um estimulante erótico, excitando-a. Por mais que quisesse, jamais poderia ser indiferente ao toque dele. Era como uma folha, girando, girando ao vento. Já perdera a virgindade para a brutalidade de Brad. Agora estava perdendo rapidamente o amor-próprio para a perícia sensual de Ráfaga.
Sob as mãos, podia sentir os músculos nus e ondulantes dos seus ombros, e a umidade quente do sangue, onde o arranhara. Mas seus dedos não estavam mais arranhando ou ferindo a pele dele; ao contrário, quase se deleitavam ao sentir-lhe a carne firme.
Enquanto lhe sobrava um mínimo de força de vontade, Sheila empurrou-o pelos ombros, forçando Ráfaga a erguer a cabeça e parar a brincadeira tantálica com o seu mamilo. Dominando-a, inclinou a cabeça na direção dos lábios, mas a moça se desviou.
- O que está esperando? - murmurou Sheila, desesperada. - Por que não me violenta logo e acaba com isso?
- Mas isso seria rápido demais, minha leoa - replicou. - Quero prolongar o momento, a tortura.
A respiração roçou-lhe a face um instante antes de cobrir-lhe a boca, exigentemente. E foi tortura, uma doce tortura. A ânsia que sentia no sexo deixava o sistema nervoso de Sheila gritando de necessidade pela posse. Em carícias trémulas, as mãos dela percorreram as costas e ombros dele. O corpo da moça se retorcia com a agonia da sua paixão.
Mas ainda levou algum tempo para todo o peso do corpo esguio pousar sobre o dela. O pulso estava tão acelerado e ansioso quanto o dela. A sua pele nua estava pegando fogo, e o calor pareceu fundi-los juntos. Sheila sentiu a sua dureza de macho e soube que a necessidade dele era tão grande quanto a sua.
Um som de gatinha ronronando escapou-lhe dos lábios quando as pernas musculosas deslizaram intimamente por entre as suas, forçando-as a se abrirem.
O gozo estava para acontecer dali a apenas um momento, e um arrepio de êxtase alucinado percorreu-lhe o corpo. Quando ele veio, Sheila foi envolvida num turbilhão, numa névoa aveludada de sensações. Tremores primitivos alternavam-se com um espanto embevecido, até que ela ficou largada, fraca, esgotada e sozinha.
O turbilhão de emoções novas e estranhas se dissipou vagarosamente. Depois, Sheila ficou estarrecida com a maneira sensual de ele fazer amor. Aos poucos, foi voltando a si, ao normal, e sentiu nojo e vergonha de ter sentido prazer nos braços dele.
Ráfaga moveu-se, o ombro roçando o braço dela. Um arrepio de consciência correu pela sua pele, as chamas armazenadas vindo à tona. Ela cerrou o maxilar ante a reação involuntária do seu corpo, assustada porque não era capaz de controlá-la.
Sheila precisava afastar-se do contacto dele. Escorregando as pernas para a beira da cama estreita, começou a se levantar, mas a mão dele segurou-lhe o braço. Sheila não conseguiu soltar-se do aperto de ferro.