quarta-feira, 28 de julho de 2010

Rapidinhas

Estava eu sentada na minha sala dizendo pra copeira o que eu queria lanchar naquela manhã, quando chega um indivíduo e vê a porta da sala aberta como um convite pra entrar e sentar.

Respiro fundo e tento não ser grosseira quando ele tenta me vender um consórcio MARAVILHOSO, onde eu só pago as prestações de uma moto até o mês em que eu for sorteada, depois não preciso pagar nenhum centavo. Faço minha melhor cara de Madre Teresa e recebo o folheto, mas fico calada e não comento nada sobre os preços. [Detalhe: Se eu for a última sorteada eu terei pago uma moto e meia].

Cansada de repetir: "Eu não sei pilotar motos"; "Eu não preciso de moto" e "Eu prefiro bicicleta à moto" e o chato insistente continuar lá eu simplesmente baixei a cabeça e continuei a ler o material que me embasaria para uma palestra naquela semana e ignorei o "cabra".

- A escola está de férias, né? Por isso tem pouca gente aqui? – ele inventa de perguntar.

- Isso é um CRAS, não uma escola. – respondo com o máximo de educação que consigo.

- E você é a secretária? – ele ousa fazer outra pergunta idiota. Das duas uma: Ou ele não sabe ler ou se encantou com a minha beleza e não viu a placa na porta com o nome PSICÓLOGA bem grande.

- Ela é a psicóloga! – responde a copeira mais ofendida do que eu. Acho graça e acabo sorrindo. Ele solta mais uma(!) pérola.

- Ah, então já está lendo todo o meu comportamento aqui.

Eu DETESTO isso! Primeiro, até onde eu sei se lê frases, comportamento se observa. Segundo, eu não passei cinco anos e MEIO na faculdade pra analisar ninguém de graça, poha!

- Até o momento que o senhor entrou eu estava trabalhando. – me seguro muuuuito para não ser grossa.

Depois ele se despediu mil vezes e apertou a minha mão outras 500 e finalmente foi encher o saco de outro.

...

Mais ou menos uma hora se passa e o tal entra na minha sala novamente. Me pergunto se eu não fui suficientemente não receptiva, mas antes de conseguir pensar sobre isso ele senta [de novo sem convite] e começa com um papinho bobo:

- Como você tá diferente! – Faço uma cara de: “Eu não acredito que você está aqui de novo!” – Ah, já sei, é o óculos! Você estava sem óculos antes.

Permaneço calada. Talvez assim ele se manque, dessa vez. Baixo a cabeça e volto a ler minha apostila, quando ele gagueja levemente enquanto pergunta:

- Seria muita ousadia se eu pedisse seu telefone?

Definitivamente, eu mereço!

- Seria, moço. Seria ousadia demais. – respondo, dessa vez sem pensar.

- Então tudo bem. – ele levanta com um sorriso amarelo – No final do mês eu passo aqui de novo. (como se no final do mês essa AFRONTA deixasse de ser ousadia).

**

Encontro sem querer a avó do meu ex na farmácia.

- E cadê o fulano?

- Sei dele não, vó. – tento ser carinhosa – Terminamos.

- Mas por quê?

- Eu quero é um homem rico! – tento ser engraçada.

- Mas minha filha, o dinheiro não é tudo! Tem o amor! O dinheiro é só cinqüenta por cento!

Ah tah. Agora eu aprendi!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Se é pra sofrer que seja com dignidade!

Como vocês devem saber, ou não, estou com o coração partido.

Amor não correspondido? Não. Sim. Talvez. E se fosse talvez nem doesse tanto.

O que dói mesmo são os sonhos que viraram pó. Os planos que sumiram do mapa. A idéia de futuro que não existe mais.

Eu podia estar dando pra qualquer um ou beijando qualquer boca pra esquecer.
Eu podia estar de festa em festa postando fotos de balada no meu perfil do orkut.
Eu podia ligar praquele "amigo" que sempre quis uma chance pra aplacar esse vazio estranho.

Mas eu estou sofrendo com dignidade. Ouvindo "Olhos nos Olhos", "Folhetim", "O meu amor", "Não Sonho mais", "Apesar de você", e outros clássicos do Chico, que traduzem em sons e versos a minha estranha dor.

Estou cavando até o fundo o poço. Sofrendo o que tenho de sofrer. Um dia serei mais forte. Um dia acharei graça disso tudo. Um dia vai passar. E é bom que esse dia chegue logo!

Enquanto isso estudo. Escrevo a estória mais fria, cruel e sem amor que eu já escrevi. Faço bolos. Caminho. Trabalho. Escuto meu amor, Chico Buarque. Leio Gabito e Carpinejar. Fujo dos romances.

Acontece.

Vale a pena: http://www.youtube.com/watch?v=tNe3HqZiyyw

domingo, 18 de julho de 2010

Dicas de filme - Casa Comigo?

Sinopse:
Uma mulher (Amy Adams) viaja para Dublin para pedir o namorado em casamento, no dia 29 de fevereiro de um ano bissexto, como manda a tradição irlandesa. Nesta data, segundo o costume local, o homem é obrigado a aceitar o pedido de casamento. Mas, quando o tempo mau arruína sua viagem, ela precisa da ajuda de um grosseiro dono de hospedaria para iniciar uma inesperada travessia no país e fazer o pedido perfeito.

*
FICHA TÉCNICA
Diretor: Anand Tucker
Elenco: Amy Adams, Matthew Goode, Adam Scott, John Lithgow, Noel O'Donovan, Tony Rohr, Pat Laffan, Alan Devlin, Ian McElhinney, Dominique McElligott.
Produção: Gary Barber, Chris Bender, Roger Birnbaum, Jonathan Glickman, Jake Weiner
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Fotografia: Newton Thomas Sigel
Trilha Sonora: Randy Edelman
Duração: 97 min.
Ano: 2010
País: EUA/ Irlanda
Gênero: Comédia Romântica
Cor: Colorido
Distribuidora: Universal Pictures
Estúdio: Universal Pictures / Spyglass Entertainment / Birnbaum/Barber / BenderSpink / Octagon Films

***

Geralmente não venho muito aqui no blog para falar de filmes, mas resolvi vir falar desse por alguns motivos. Primeiro: nunca tinha ouvido falar desse filme até me deparar com ele. Segundo: procurei nos sites em que sempre vou (adoro cinema e pipoca) em busca de informações sobre o filme e ainda fiquei com dúvidas se eu gostaria ou não dele. Num desses sites o filme nem constava, e no outro falava muito pouco dele. Mas, para falar a verdade, eu admito que nunca levo muito em consideração o que os criticos de cinema dizem, porque eu definitivamente não gosto dos mesmos tipos de filmes que eles. Nem de livros. Então eu resolvi arriscar e assistir o filme, até porque sou super fã da Amy Adams e sabia que dificilmente me decepcionaria com um filme dela.

Gente.... se forem procurar comentários por ai, feitos por críticos, certamente vão ouvir falar que é mais uma comédia água com açucar, com nenhuma grande novidade. Mas, sinceramente? Eu ameiiiii! Ele é engraçado, mas não aquele engraçado idiota, e sim um engraçado gostoso. E o mocinho... Ele é meio mal humorado, resmungão (o que eu adoro), mas embaixo daquela carranca habita um homem gentil e do tipo protetor e cavalheiro (acho que ele lembra um pouco o Darcy de O&P, tirando o fato que ele não é rico). E ele é muitoooo fofo! E eu amooo homens com sotaque britânico, ou nesse caso irlândes que para mim é meio parecido com o britânico. E além disso, eu achei o cenário, a Irlanda, maravilhoso.

Ah! Em resumo, o filme é fofo! É leve, divertido, gostoso e romântico! Não é nenhuma grande novidade, mas para quem gosta do gênero, ele é perfeito. E eu recomendo!

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Ficha técnica rápida do gatinho:
Matthew Goode (Exeter, Inglaterra, 3 de abril de 1978) é um ator britânico.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Repouso Absoluto - Sarah Bliston


Sara Bilston nos apresenta um delicioso romance chicklit elogiado por autoras como Marian Keyes (Malancia) e Plum Sykes (Bergdof Blondes).

Uma carreira de sucesso, um marido encantador, uma saudável conta bancária e, agora, uma gravidez. A jovem advogada britânica Quinn Boothroyd já riscou todos os itens da lista de coisas a fazer antes dos 30. No entanto, tudo isso desmorona quando sua obstetra lhe recomenda repouso absoluto durante os últimos três meses de gestação. Deitada no sofá com sua vida social e profissional em suspenso, Quinn passa o tempo examinando sua extenuante rotina profissional em Manhattan, a mãe dominadora, a irmã insuportável, seu relacionamento conjugal e até mesmo o verdadeiro motivo para ter um filho. O repouso absoluto gera resultados muito
surpreendentes, divertidos e comoventes...
***
Essa dica eu peguei do blog da Lari, libros di amore, e devo dizer que gostei bastante. É um romance do gênero Chick-lit, com um tom leve e gostoso, e escrito em primeira pessoa na forma de diário.
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Quinn, ou Q como todo mundo a chama, tem que passar três meses em repouso absoluto por causa de uma complicação na sua gestação: ela tem baixo líquido aminiótico. E então ela se vê o dia inteiro em casa, sozinha e com tédio, e começa a escrever um diário. E o tédio dela é tão intenso, que a gente sente junto com ela. Por isso eu adoro histórias em primeira pessoa, a gente se coloca no lugar da protagonista.
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Imaginem a cena: o marido dela trabalha muitoooo, e quase não fica em casa. Ele saí as 5 da manhã e volta as 11. E ela não pode nem levantar do sofá para cozinhar, só para ir ao banheiro e ir nas consultas médicas. E banho só uma vez por dia. Além disso, a família da Q mora longe, e ela fica sozinha mesmo. Ela começa a rever toda a sua vida, sua relacão com as irmãs, e como a mãe, a sua rotina, o seu casamento...
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Eu achei o livro bem gostoso. Ele é diferente, e nós faz refletir. E o final... Eu fiquei pensando: como isso vai acabar? Por que a gente fica meio dividida, sem saber o que vai acontecer. Mas gostei do final, e ele meio que me surpreendeu, porque não era o que eu esperava.
Bem gostoso e interessante o livro, e eu recomendo.
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Um casamento diferente - Lynne Graham

Ontem eu estava procurando algo para ler antes de dormir, uma coisa rápida, e fui nos blogs que eu costumo visitar em busca de alguma dica, como sempre faço. No blog da Lilith me deparei com um top 10 (dez livros preferidos) em que esse livrinho era citado numa das primeiras posições da lista.

Confesso que já li muito Lynne Graham, pq gosto do que ela escreve e seus livros me predem. Mas ler muito Lynne Graham enjoa e eu tomei uma overdose de virgens. É sério! Todas são virgens, até mesmo essa personagem que está casada há 5 anos! E isso me irrita profundamente! Mas, enfim, colocando de lado essa questão de virgindade, eu devo dizer que gostei bastante desse livro.

No início o Nik é muito irritante, e a gente fica com ódio dele. Ele não está nem ai para a Leah, é agressivo, infiel, e nutre uma profunda raiva dela. Mas ele tem um bom motivo para isso, que é algo que a gente só descobre no fim. E eu, sinceramente, adoro mocinhos dominadores e mandões, que me deixam irritada como o Nik faz. Um homem muito bonzinho, pelo menos na minha opinião, é sem graça. E ao longo do livro o Nik vai mostrando que também tem um lado inseguro e carente. Ele é fofo. E quente também. - :D - Adorooo!

Ah, e é claro que o livro é agradavelmente hot. Só que eu acho as cenas de sexo da Lynne Graham boas, mas muito enfeitadas (acho que floreada seria a palavra mais indicada).

É um livrinho de banca bem gostoso e que prende. Garantia de distração, só que sem nenhuma grande novidade. Mesmo assim, eu recomendo.

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Sinopse:
Agora Leah entendia porquê durante os cinco anos que estava casada, seu marido a tinha ignorado completamente: seu pai tinha chantageado Nik para que se casasse com ela. Mas quando Leah decidiu esquecer o doloroso passado e construir uma nova vida junto ao homem que realmente a amava, Nik apareceu dizendo que já estava preparado para o casamento e que a partir desse momento, ela ia dormir em sua cama...

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Cartas para Julieta e Quando em Roma


Faz tempo que eu não venho aqui falar de filmes, mas tenho que vir aqui falar desses dois romances super fofos - que eu amei! - e que me encheram de vontade de conhecer a Itália.

Cartas para Julieta




Sinopse

Sophie (Amanda Seyfried), uma garota americana que vai passar as férias na Itália, descobre uma cartão não respondida para Juliet, uma das milhares de longas cartas deixadas por um personagem de ficcção conhecido como amante de Verona que, normalmente, são respondidas pelas secretárias de Juliet. A garota, então, sai em busca dos amantes destas cartas.

A música tema é super fofa, da Taylor Swift (love Story), e fica na nossa cabeça um tempão.

Engraçado, eu sempre achei o Gael Bernal gato, mas nesse filme ele estava tão afetado e chato, como deveria ser, que eu preferi mil vezes o loirinho. Gael é tão bom ator que conseguiu ficar feio! E justo eu que não curto muito loiros, fiquei torcendo um montão por ele.

Para as românticas de plantão como eu, esse filme é totalmente indicado. Ele tem tudo! As paisagens são lindas, a história é fofíssima (sim, fofo para mim é a melhor maneira de descrever esse filme) e ainda tem algumas cenas engraçada, com a garantia de boas risadas. E eu, particularmente, adoro casais que não se gostam de início, e ficam o tempo todo implicando um com o outro.

Ah, e da para ver com os respectivos, que eles também vão gostar. O meu viu no cinema comigo e curtiu.

Eu recomendo, mas já aviso ele dá muitaaaa vontade de conhecer a Itália.


Quando em Roma

Sinopse:

Beth Harper (Kristen Bell) é uma jovem e bem-sucedida curadora de arte, mas sem muita sorte no amor. Mas, quando ela viaja para Roma para ver sua irmã, ela, impulsivamente, rouba moedas de uma famosa fonte do amor e passa a ser perseguida por vários pretendentes amorosos.

Meu primeiro comentário: gente, o que é isso? Socorro! O mocinho (Josh Duhamel) é muitooooooooooo gato! É sério, não tem como não ficar babando por ele. Ele é um perfeito mocinho de romance: moreno (tá bom, castanho), alto, lindo, fofo, querido, sexy... Ah!!! Gamei mesmo!


E depois, tirando a parte colírio, o filme é bem gostoso. Ele além de romântico, é bem engraçado. Hilário em alguns momentos. E como o gatinho é azarado, ele se bate em tudo! - kkkkk - e ainda levou um raio na cabeça. Mesmo assim, ele é fofo. E eu não me importaria de levar um raio na cabeça com ele (meu marido e a Fergie, a esposa dele, que não leiam isso - :D).


E depois, tem o cenário... Ah! Como eu quero conhecer Roma!!!


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Qual dos dois eu gostei mais? Do filme: Cartas para Julieta. Do mocinho: o gato de Quando em Roma. Mas eu recomendo os dois.

domingo, 4 de julho de 2010

Série Cabeça de vento - Meg Cabot

Sinopse - Cabeça de vento - primeiro livro
EM WATTS SE FOI.

Emerson Watts nem mesmo queria ir à grande inauguração da nova SoHo Stark Megastore. Mas alguém precisava cuidar de sua irmã Frida, cuja paixão, o galã inglês Gabriel Luna, estaria cantando e dando autógrafos – juntamente com o recém-nomeado Rosto da Vez, a modelo adolescente sensação Nikki Howard.
Como Em ia saber que um desastre a atingiria, mudando-a – e a vida como ela conhecia - para sempre? Um desastroso acidente depois, e Em Watts, sempre a menina moleca, nunca a
princesa festeira, não é mais ela mesma. Literalmente.
Agora, fazer com que seu melhor amigo Christopher note que ela é, na verdade, uma garota é o menor dos problemas de Em.
Mas o que Em tinha certeza de que ela nunca seria capaz de aceitar, pode ser aquilo que vai
transformar seu sonho em realidade.
NIKKI HOWARD VEIO PARA FICAR.
O que há por fora que importa.



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Bom... Comecei a ler o livro porque era da Meg Cabot - e eu amo a Meg - sem saber sobre o que se tratava, e meio que levei um choque. E eu confesso que odiei o livro no começo, porque estava achando aquilo totalmente inverossímel. Mas daí eu me forcei a continuar, porque é uma história da Meg Cabot, que é uma escritora maravilhosa e... Bem, eu acabei mais do que convencida. E acho que só a Meg para mesmo me fazer acreditar que algo como transplante de cerébro é possível. E tirando o choque inicial, a história me preendeu totalmente. A ponto de eu me propor a ler os dois livros seguintes em inglês, tendo que melhorar muito o meu inglês para isso.
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Sério, já imaginou acordar no corpo de outra pessoa e quase todos acharem que a gente está morta? E no corpo de uma super modelo, justamente quando você detesta tudo ligado a moda? E já imaginou quando você descobre que existem coisas surpreendentes por trás dessa transformação?
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E também... Tem o Christopher. E o Christopher é bem apaixonante, como quase todos os mocinhos da Meg Cabot. Só que ele pensa que ela está morta....
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O legal dessa história, além do romance, é óbvio, é o clima de aventura. E o mistério que só vai sendo desvendado - e nos preendendo totalmente - quando chega no fim da trama.
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E eu gostei tanto que até ajudei na tradução do segundo livro numa comunidade do orkut, o Being Nikki, e em breve começarei a traduzir também o terceiro da série, o Runaway, também já lido por mim. E eu acho, na minha opinião, que ler toda série vale muito a pena.
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E vou dizer... Nessa história a Meg se supera na fofura dos personagens. O Christopher é um fofo, assim como o Gabriel Luna e o Steven. Um mais fofo do que o outro. Adorei!
Eu li e recomendo toda a série: 1- Cabeça de vento ; 2 - Being Nikki e 3 - Runaway.
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Cabeça de vento:
http://www.4shared.com/get/XxS9jXLn/Vol1_Cabea_de_Vento.html
Being Nikki: - esse tem um agradecimento para mim!!!
http://www.4shared.com/get/HaLGQb0v/Being_Nikki__TRADUZIDO_.html

.O pior fim de semana de todos os tempos da última semana.

Sabe quando respirar maltrata? Eu sei... Escuto e vejo coisas que me lembram você. Vejo as pessoas se referirem a nós. Tento sorrir sem graça e fingir que aquilo não me atinge. Mas dói, porque o “nós” não existe mais. Porque os planos que um dia sonhamos juntos deixaram de ser nossos. Porque quando me lembro de algo engraçado pra contar sem querer falo o teu nome, e aí tudo perde a graça. Porque quando vou ser apresentada a alguém fatalmente falam, essa é a namorada do fulano. Pior: A futura esposa do fulano. Constrangida eu tenho que corrigir, ou ficar calada, depende muito da minha disposição pra segurar as lágrimas.

Mexo nas minhas coisas e encontro objetos seus pelo meio. Ou presentes que ganhei de você. Mexo no meu email e encontro seus emails. Resolvi parar pra reler. Percebi as mudanças que eu fingia não enxergar. Como um amor tão forte e intenso vira isso? Como momentos tão felizes viram lembranças que apenas machucam? Como bons sentimentos viram mágoa? Tento entender. Tento não chorar. Mas fracasso nas duas tentativas.

É como diz aquela música:

“Você deixou sinais pelo caminho

Que eu não quis enxergar, fiz que não vi

Pequenos gestos tortos sem motivo

Diziam o tempo todo pra eu fugir

Avisos luminosos, meus alarmes

Que eu desligava sempre que tocavam

Por livre e meio estúpida vontade” [Leoni]

Mas o pior não é a carência afetiva. Nem a física. O pior não é estar sozinha, porque eu sei que vou conhecer outraS pessoas. É um processo natural pelo qual todo mundo passa.

O pior, é saber que eu senti essa iminência de fim o tempo todo. Que eu tentei conversar, resolver. Que eu decidi até terminar, e você me fez desistir. Você me fez continuar com você, e eu me pergunto, pra quê? Pra que estar ao lado de alguém que você nunca sabe o que ela sente por você? Por que dizer que me ama se não é verdade?

Quantas vezes eu escutei você dizer que me amava com lágrimas nos olhos? Quantas vezes você disse que a única certeza que tinha era do seu amor por mim?

E hoje, ah, hoje eu vejo que nada disso era verdade.

E é tão injusto! Eu lido bem com a verdade. Eu prefiro a verdade que machuca a essa mentira que ilude, e que no fim destroça. Por que tanta covardia?

Isso me deixa com tanta raiva! Sinceramente, o pior de tudo mesmo é a decepção de um dia ter sido apaixonada por um covarde.

140 fatos sobre mim – Parte II

71) Já roubei bombom. Não me senti bem e no outro dia fingi que “esqueci” meu troco com o vendedor.
72) Adoro escutar estórias de família.
73) Meu primeiro beijo foi aos 12 anos. O garoto já tinha beijado antes, e adorou meu beijo. Fiquei pensando se eu ou ele éramos uma farsa. Descobri depois que eu realmente beijava bem. Acho que é um dom.
74) Só tive dois namorados na vida. Um durou três meses. Outro durou angustiantes cinco anos.
75) Sempre me pergunto se vou morrer sozinha.
76) Sempre canto a mesma música no banho se eu não levar o celular, porque é a única que lembro a letra.
77) Não sei comprar roupas pra mim. Desejo muito ter um personal de moda.
78) Não sei comprar presentes pras outras pessoas. Mas adoro ganhar.
79) Sou apaixonada pelo Alan Rickman e não suporto o Leo Dicaprio. Quando era adolescente me perguntava se eu era normal.
80) Nunca soube colecionar nada.
81) Sempre choro quando assisto romances sem final feliz. Correção: sempre choro nos romances.
82) Já escrevi alguns romances. E tenho vários iniciados, mas acabou a motivação pra continuá-los.
83) Sempre escrevo mais e melhor quando estou na fossa.
84) Tenho medo de ser taxada como depressiva. Mas tenho horror a pessoas efusivas.
85) Sou mal humorada. E estou ótima com isso.
86) Adoro assustar as pessoas com minha cara de mau.
87) Sempre acho que estou esquecendo alguma coisa.
88) Adoro frutos do mar, mas tenho alergia a caranguejo e nunca deixo de comer. Sempre tomo um Polaramine antes, e durmo por horas e horas depois.
89) Serei uma pessoa frustrada se eu não for mãe antes dos 30.
90) Sou intensa. Amo e odeio com todas as minhas forças.
91) Não sei tratar bem alguém que eu não gosto.
92) Queria muito aprender a tocar violão, mas não consigo me esforçar pra isso. Dou aquela desculpa de que não tenho dom.
93) Raríssimas vezes pesquei na escola. Mas conheço muita gente que passava de ano as minhas custas.
94) Odeio a reforma ortográfica.
95) Tenho cólicas insuportáveis e TPM’s que me dão vontade de explodir o mundo.
96) Não sou volúvel. Mas mudo de opinião com relativa facilidade.
97) Se o mundo fosse dividido no meio e de um lado ficassem as pessoas boas, e no outro as más eu ficaria sem ter pra onde ir.
98) Odeio rotina. Adoro mudanças.
99) Não consigo parar de pensar. Minha cabeça não desliga nem quando durmo.
100) Tenho sonhos absurdos. TODOS os dias.
101) Adoro perfumes. Adoro os cheiros e as embalagens.
102) Não gastaria muito numa roupa de marca. Mas gastaria tudo num perfume de marca.
103) Tenho pena em me livrar de coisas antigas. É preciso um grande esforço de desprendimento até para eu me livrar de fichas inúteis do colégio. [2]
104) Gosto de guardar cacarecos. Sempre penso que posso usá-los no futuro. [2]
105) Já achei que tinha engolido uma muriçoca. Lavei a boca com álcool e quase morri com a boca ardendo. Descobri que era um pedaço de carne enganchado no meu dente. Mas sempre paro de conversar se um ser minúsculo passa voando pelo ambiente.
106) Tenho pavor de cobras e jacarés. Chego a ter pesadelos com esses animais asquerosos e apavorantes.
107) Se eu fosse um animal gostaria de ser um felino selvagem. Onças, leões e leopardos me encantam.
108) Tenho a certeza que o Egito fez parte de mim em outra vida. Como explicar tanta adoração por um lugar que nunca se viu?
109) Odiei o twitter.
110) Dirigir e cavalgar faz com que eu me sinta a pessoa mais livre do mundo.
111) Adoro cozinhar. Odeio lavar as louças.
112) Odeio circo.
113) Não gosto de parques de diversões e tenho medo de brinquedos perigosos.
114) Fui na montanha russa uma vez. Jurei nunca mais voltar. E nem sinto a menor vontade.
115) Não vejo graça em esportes radicais.
116) Não suporto corridas de carros, mas adoraria dirigir uma máquina daquelas sem me preocupar com a velocidade máxima permitida.
117) Tenho amigas que nunca vi pessoalmente. E que sabem coisas escabrosas ao meu respeito. E tenho uma confiança gigante nelas.
118) Não sei se quero conhecer pessoalmente minhas amigas virtuais. Tenho medo delas se vestirem mal, porque eu não vou conseguir ficar calada.
119) Odeio A Noviça Rebelde. Amo Casablanca.
120) A frase “Sempre teremos Paris” me deixa de pernas bambas.
121) Não gosto de preconceito. Mas não aguento gays que se acham superiores. Gente é gente. Ponto.
122) Aliás, não gosto de ninguém que se ache superior. [com exceção das minhas amigas]
123) Minha sinceridade me causa problemas.
124) Detesto estampa de animais.
125) Não gosto de lingerie vermelha.
126) Minhas cores prediletas são preto e branco. Na dúvida sempre opto pelo clássico.
127) Nunca soube dar estrelinha. [2]
128) Meu melhor amigo morreu há três anos. Eu ainda não superei totalmente o fato.
129) Minha bisavó morreu aos 102 anos, meu bisavô aos 100. Tenho pavor de chegar a essa idade.
130) Não quero depender de ninguém na minha velhice. Não quero ter de usar dentadura e fraldas e não quero precisar de ajuda pra tomar banho. Então, por favor, Deus, me leve antes disso ou eu vou sem convite.
131) Não tenho medo de morrer. Tenho medo de perder as pessoas que eu amo.
132) Tenho medo de ser infértil.
133) Tenho medo de nunca ser feliz no amor.
134) Acho que os contos de fadas com príncipes encantados criam expectativas demais no imaginário feminino e são a causa da insatisfação das mulheres nos relacionamentos. Por isso eu sempre preferi A Bela e a Fera. Alguém imperfeito, forte e impetuoso que só tenha olhos pra mim é beeeem melhor do que um príncipe fresquinho.
135) Minha família é complicada e imperfeita. Mas é a minha família. Se você não gosta, o problema é seu. Eu posso falar mal, você não.
136) Nunca gostei dos caras mais “requisitados” da escola. E nem de lugar nenhum.
137) Nunca pensei que essa lista fosse ficar tão grande, mas agora vou até 140.
138) Acredito que o Mr. Darcy, de Jane Austen, é o homem mais perfeito que existiu e existirá, justamente por ser tão imperfeito. [tudo bem que ele é um personagem, mas é assim que penso]
139) Não tenho pudores pra falar de sexo.
140) Tenho orgulho de ser quem eu sou.

Série Chilton - Candace Camp

Bom... Depois que a gente já leu muitos livros de bancas, todos parecem ser meios iguais. Mas a Candace Camp sempre consegue me surprender. Eu acabei de ler o último livro da série agora, depois de ler um atrás do outro e... Meu Deus! Que história mais emocionante, que final mais lindo!

Claro que nos três tem aquela receita básica de livro de banca... O casal apaixonado, mas que fica um tempão brigando, ele sempre pensando o mal dela, as cenas eróticas, até que quase no fim eles se entregam... e blá, blá, blá. É quase sempre a mesma coisa. Mas essa história tem um algo a mais. Aquele clima de mistério. Quem está por trás dos crimes? O que está acontecendo? Que segredo é esse? Algo que nos deixa ligado do início ao fim. E depois, tem o reencontro da família, que eu achei tão lindo! E também não podemos esquecer que todos os casais, assim como as suas histórias, são bem fofos.

Só que essa história só tem graça se a gente ler todos eles, e na ordem. Pq o mocinho do último aparece nas duas histórias anteriores, alimentando a nossa curiosidade. O que a Candace geralmente faz em suas trilogias.
E há algo... Eu não vou contar muito aqui, para não perder a graça, mas há algo ainda no início do terceiro livro que me surprendeu totalmente. Algo que me deixou super de boca aberta, o que é, convenhamos, raro em livros de banca. E eu ficava pensando, enquanto lia: "como isso terminará bem?" E o final? Ah, o final da trilogia é tão bonito! Eu adorei e fiquei bem emocionada.

Claro, eu devo avisar: são livrinhos de banca. E livros de banca nunca são um espetáculo ou uma grande maravilha (pelo menos, não na minha opinião), mas esses são fofos e eu recomendo!

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Coração Roubado - Primeiro da trilogia
Título original: A Stolen Heart

ALEXANDRA ROUBOU O CORAÇÃO DAQUELE HOMEM. MAS SERIA POSSÍVEL CONFIAR NELA?
A nova parceira de negócios de lorde Thorn não era exatamente como ele esperava. Bonita e franca, era também a imagem de uma mulher que morrera havia muito tempo.
Vinda dos Estados Unidos, Alexandra encontrou em Londres um estranho mundo novo, cheio de perigos. Certa noite, ao aparecer de braço dado com Thorn, deixou a alta sociedade londrina em polvorosa. Os boatos sussurrados se sucederam. Seria uma aventureira em busca da fortuna de uma mulher já falecida ou uma vítima inocente, presa em circunstâncias que não conseguia compreender?
Alguém conhecia a verdade. Alguém que não queria que Alexandra soubesse de muita coisa. Apenas lorde Thorn poderia ajudá-la.... caso superasse as próprias suspeitas. Mas não pagaria um preço muito alto por isso?
***
Prometa-me o Amanhã - Segundo da trilogia

TÍTULO ORIGINAL: Promise Me Tomorrow

Lorde Lambeth não podia evitar sentir-se cativado pela bela Marianne Cotterwood, ainda que sábia que ocultava um segredo. O desejo que sentia por aquela enigmática mulher era tão intenso como sua necessidade de desentranhar aquele mistério...
Marianne não podia recordar nada de sua vida antes de seu internamento num orfanato. Seu futuro voltou a mudar quando foi acolhida por uma excêntrica família de ladrões. A elegância natural de Marianne fazia dela uma perfeita ladra, que se infiltrava facilmente entre os ricos em procura de possíveis presas. Até que Lorde Lambeth a surpreendeu com as mãos na massa... Mas tinha outro pessoa interessada nos segredos de Marianne. Uma perigosa sombra de seu passado que se acercava, e Marianne descobriu que não teria mas remédio que outorgar sua confiança a Lorde Lambeth, um homem tão temerário como ela mesma.

Esse não foi lançado ainda em português, e as versões que eu achei para baixar não estavam muito boas.

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Sempre teu amor - terceiro da trilogia, e o meu preferido.

TÍTULO ORIGINAL: No Other Love

Um momento de loucura à luz do Luar...

Inglaterra, 1815.

Nicola Falcourt foi marcada pelo sofrimento da perda de seu único amor... Mas a chegada de um famoso assaltante de estrada mudará sua vida e a fará envolver-se num mistério que a lançará em um grande perigo... e a uma paixão ainda maior!
Mas o destino trouxe esse bandido mascarado para a vida de Nicola para torná-la o pivô de uma história que reunirá ambição, mentiras e assassinato. Para salvar aqueles a quem ela ama, Nicola terá de confiar num homem que é tão perigoso quanto desejável. E, ao agir assim, ela não arriscará apenas sua vida, mas também seu coração...
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Coração roubado:
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sábado, 3 de julho de 2010

Solidão contente

Dica da Lua. Simplesmente me identifiquei.


140 fatos sobre mim – Parte I

Inspirada pela Mari e pela Jubs!

1) Adoro animais de estimação, mas sempre foi complicado levá-los pra casa. Os que mais duraram foram um casal de peixes que morreram de velhice. Meu cachorro lindo, Freud, foi praticamente expulso da minha casa pelo meu pai e foi criado por outras pessoas, mas morreu de calazar em menos de um ano.

2) Sempre achei que seria a única Indira da minha sala, mas não fui.

3) Sempre tive dificuldade em fazer com que as pessoas entendam o meu nome, e ter que repeti-lo várias vezes e depois soletrar me irrita bastante.

4) Eu invejo o cabelo do meu irmão com todas as raízes do meu. [2]

5) Eu detesto verduras, mas também detesto o Mcdonalds.

6) Eu sempre disse não gostar de algo mesmo sem ter provado, mas ultimamente tenho provado, só pra provar que eu não gosto mesmo.

7) Nunca fumei. Nem pretendo.

8) Adoro cerveja. E vinho. E vodka.

9) Raramente bebo. Mas gosto de beber até ficar bêbada.

10) Na escola sempre fui uma ótima aluna, e por isso me permitia ser danada de vez em quando.

11) Matava aulas todos os sábados, sem peso na consciência ou conseqüências no boletim. Modéstia parte, sempre me garanti.

12) Tenho pavor de conhecer novas pessoas. Principalmente se forem várias de uma vez só.

13) Passo uma primeira impressão terrível. Todos os meus amigos, quando me conheceram melhor confessaram isso.

14) Não sei ser simpática. Faço um esforço sobre-humano para tentar parecer simpática pelo menos no trabalho. Mas acho que não consigo.

15) Eu adoro ler. Corrijo, sou viciada em ler. Mas ultimamente só agüento ler livros leves. Dramas me consomem demais.

16) Aprendi a ler numa churrascaria do meu bairro antes de ser oficialmente alfabetizada. Eu não suportava ver os anúncios na parede e não entender. Fiz uma tia me ajudar e sabia ler um ano antes de todos os meus coleguinhas.

17) O colégio queria me passar do jardim pra 1ª série, sem alfabetização. Eu adorei a idéia, mas meus pais não aceitaram. Por que eles não perceberam que tinham uma “gênia” em casa? [cof cof]

18) Tenho um senso de direção muito bom.

19) Dirijo melhor que muito homem. E muita mulher também.

20) Aprendi a dirigir observando meu pai dirigir. Quando fui pra auto-escola ninguém acreditou que eu jamais tinha dirigido na vida.

21) Na real, não achei ninguém que dirija melhor do que eu. Nem meu pai.

22) Um dos meus sonhos é falar inglês fluentemente. Mas morro de preguiça de praticar.

23) Não sei desenhar e nem pintar. Sempre tive vergonha das minhas “obras de arte” na escola. Mas morria de orgulho das minhas redações.

24) Adoro escrever. E por mais que os outros me elogiem nunca acredito que eles realmente gostam do que eu escrevo.

25) Às vezes escrevo coisas, e quando vou reler me pergunto seriamente se fui eu mesma que escrevi aquilo.

26) Odeio suar. Odeio academia. Tentei malhar três vezes na vida. Desisto sempre depois do primeiro mês.

27) O único esporte em que eu era boa na escola era handball.

28) Morei em apartamento dos três aos 24 anos. Acho mais seguro do que casa, mas não gosto.

29) Só tive uma Barbie na vida. E depois que tive não vi muita graça.

30) Sempre gostei de brincar de luta, e odiava a minha irmã por não agüentar meus golpes e sair chorando.

31) Meu primeiro amor era um coleguinha do jardim de infância.

32) Todos os anos eu me “apaixonava” na escola.

33) Minha primeira melhor amiga tinha ciúmes quando eu conversava com outras colegas, e quando ela mudou de escola eu me vi completamente sozinha.

34) Minha fase sem melhor amiga na escola foi uma das piores da minha vida.

35) Eu estudei a vida toda em colégio de freiras.

36) Eu comecei a gostar da minha escola depois que eu entrei na faculdade.

37) Eu gosto muito de futebol por causa do William, capitão do Corinthians.

38) Moro há duas quadras do estádio, mas nunca fui a um jogo de futebol.

39) Não assisto mais filmes de terror desde que passei uma semana sem dormir direito por causa de um.

40) Simpatizo com a doutrina Espírita, mas tenho pavor de “almas”. Se alguém já viu alguma, por favor, não me conte.

41) Gosto de vilões. Não me pergunte o motivo.

42) Faço análise há quase um ano. Talvez um dia eu descubra porque prefiro os vilões.

43) Fui criada pra ser independente. Mas sou carente.

44) Tenho vontade de casar, ter filhos e ser dona de casa até sentir tédio. Só aí eu gostaria de voltar a trabalhar três vezes por semana durante um turno. Mas se eu falar isso pras minhas amigas elas me queimam viva na fogueira.

45) Eu acho que mulher que embaranga merece ser traída. E homens também. Cuidado com o corpo e a mente faz bem pra si e pro relacionamento.

46) Eu perdoaria uma traição dependendo do contexto.

47) Eu não suporto covardia.

48) Eu adoro beijar na boca.

49) Eu não sei quantas bocas eu já beijei. Juro que tento lembrar, mas perdi a conta.

50) Modéstia à parte, conheci poucas pessoas que beijam tão bem como eu.

51) Adoro praia, mas não gosto de tomar banho de mar.

52) Quase me afoguei na piscina da escola. E o menino mais feio da sala me salvou. Criei trauma e passei anos na natação.

53) Tenho resistência por músicas novas.

54) Não decoro letras de músicas, nem seus nomes. Nem sei qual é a música que está tocando quando começam os primeiros acordes.

55) Quando gosto de uma música, escuto até abusar.

56) Falando em abusar, tenho abuso por pessoas. Às vezes gosto tanto de alguém que só quero estar com ela. Aí um dia abuso, e não agüento nem ouvir a voz.

57) Sempre acho a vida dos personagens melhor do que a minha.

58) Adoro filmes e livros que me fazem chorar. Mas não estou conseguindo assisti-los ou lê-los ultimamente.

59) Evito começar a ler um livro, pois sei que só paro quando terminar. E isso atrapalha a minha vida. Mesmo.

60) Sempre achei que quisesse ser Psicóloga. Hoje tenho dúvidas.

61) Odeio musicais, mas assisto Glee.

62) Mas confesso que passo algumas músicas pra não perder a paciência.

63) Não sei se Deus existe. Mas acho que o fato de acreditar nele faz diferença pra mim.

64) Acho que todas as pessoas deveriam fazer análise. O mundo seria melhor.

65) Sempre imagino como eu agiria se certas pessoas morressem. Não investigo isso na terapia, porque sei exatamente o que significa.

66) Já imaginei como seria me matar. Talvez um dia eu pule de pára-quedas, só pra ter a sensação de estar me jogando de cima de um prédio.

67) Sempre tive medo de me machucar.

68) Já bati em meninas.

69) E em meninos também.

70) Na moral, adoro bater. Ainda vou ter um saco de pancadas.


Continua....